O Kindle Fire HD é considerado um ótimo tablet nos EUA. Rodando uma versão do Android
supermodificada pela Amazon, colocamos ele à prova e descobrimos várias
proezas que o modelo de 7 polegadas é capaz de fazer aqui no Brasil.
Mas será que vale mesmo a pena encomendar o seu a um amigo que viaje ao
exterior ou a algum importador?
No design, a gigante norte-americana fez um bom trabalho, apesar de não ser impressionante. O tablet é leve e tem uma superfície emborrachada na parte de trás, trazendo segurança até nos manuseios mais descontraídos, com apenas uma das mãos. Já o formato lembra bastante o BlackBerry Playbook, apesar de ser menos "quadrado". Visualizando-o na horizontal, ele tem um display sem botões com grandes bordas (estas sem touch) e uma câmera para videochamadas na parte de cima. Esta, inclusive, é a única câmera do tablet, e assim como o Nexus não há um app padrão para tirar fotos - mas nãoé nada que não possa ser resolvido com um download rápido na própria loja da Amazon.
O forte, no entanto, é o quesito "multimídia". Na parte de trás, uma faixa plástica com a marca Kindle faz uma "ligação visual" entre os dois altofalantes do tablet, um em cada lado. O volume das caixas de som é ótimo, e supera com louvor o iPad. Mesmo no máximo, o Kindle Fire HD de 7 polegadas é capaz de manter uma boa qualidade para um aparelho como este. Há suas limitações físicas e acústicas, obviamente, mas ainda assim é um bom par de speakers. Nos fones, a qualidade também é destacável, melhor do que muitos outros tablets e smartphones Androids com, pelo menos, o dobro do preço.
Por outro lado, se a tela e o áudio favorecem o consumidor ávido por multimídia nos Estados Unidos, onde o Kindle Fire HD tem força para disputar mercado contra o Nexus 7, do Google, e o iPad mini, da Apple, em outros países ele pode não ser uma boa opção. Os dois concorrentes acima, que também só chegam no Brasil importados, superam o tablet da Amazon em todos os quesitos relativos a conteúdo.
O sistema é atualizado pela própria Amazon, então não pense que você rodará o último Android anunciado pelo Google. De fato, você nem perceberá que ali há um resquício deste sistema: o menu de configurações, a barra de notificações, e até a barra para voltar ao menu foram modificadas pela varejista norte-americana.
Em resumo: se você pensa em comprá-lo, a não ser que você seja
consumidor dos produtos da Amazon, não vale a aquisição. A mesma
qualidade de áudio e vídeo podem ser notadas por este preço em um
BlackBerry Playbook, se este for o seu caso. Se a sua intenção for usar
aplicativos, ler livros e navegar na internet, o próprio Nexus 7 se
mostra uma opção melhor, com o mesmo preço e bem menos limitado. Ainda
assim, frente a tantos outros tablets de baixa qualidade no mercado, ele
ainda pode ser considerado uma ótima opção com um bom preço.
Quem sabe após a chegada da Amazon ao Brasil este cenário não mude?
Kindle Fire HD de 7 polegadas (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Lançado pela Amazon em setembro deste ano a US$ 199 (cerca de R$ 400), o
modelo de 7 polegadas tem boas configurações: tela em alta definição
com 1280 x 800 pixels e 216 ppi, um processador dual-core de 1.2 GHz, 1
GB de memória RAM e 12.6 GB de memória interna. Comparado a outro
dispositivo Android, pode-se dizer que ele é levemente superior ao
Samsung Galaxy Tab 2 de 7.0, vendido no Brasil a R$ 699.No design, a gigante norte-americana fez um bom trabalho, apesar de não ser impressionante. O tablet é leve e tem uma superfície emborrachada na parte de trás, trazendo segurança até nos manuseios mais descontraídos, com apenas uma das mãos. Já o formato lembra bastante o BlackBerry Playbook, apesar de ser menos "quadrado". Visualizando-o na horizontal, ele tem um display sem botões com grandes bordas (estas sem touch) e uma câmera para videochamadas na parte de cima. Esta, inclusive, é a única câmera do tablet, e assim como o Nexus não há um app padrão para tirar fotos - mas nãoé nada que não possa ser resolvido com um download rápido na própria loja da Amazon.
Laterais do Kindle Fire HD (Foto: Allan Melo / TechTudo)
As entradas para cabos USB ficam na borda de baixo, e em cima há um
discreto buraco para o microfone. Na direita, botões para desbloquear a
tela, controle de volume e a entrada para o fone de ouvido, em uma
posição estratégica para não ser tapada pelas mãos.O forte, no entanto, é o quesito "multimídia". Na parte de trás, uma faixa plástica com a marca Kindle faz uma "ligação visual" entre os dois altofalantes do tablet, um em cada lado. O volume das caixas de som é ótimo, e supera com louvor o iPad. Mesmo no máximo, o Kindle Fire HD de 7 polegadas é capaz de manter uma boa qualidade para um aparelho como este. Há suas limitações físicas e acústicas, obviamente, mas ainda assim é um bom par de speakers. Nos fones, a qualidade também é destacável, melhor do que muitos outros tablets e smartphones Androids com, pelo menos, o dobro do preço.
Traseira emborrachada do Kindle Fire HD (Foto: Allan Melo / TechTudo)
No vídeo e nas imagens, a qualidade também é surpreendente. Os pixels
são praticamente imperceptíveis, e o contraste, o brilho e as cores são
bem equilibrados e expressivos, tão boas quanto as de uma televisão ou
monitor novo.Por outro lado, se a tela e o áudio favorecem o consumidor ávido por multimídia nos Estados Unidos, onde o Kindle Fire HD tem força para disputar mercado contra o Nexus 7, do Google, e o iPad mini, da Apple, em outros países ele pode não ser uma boa opção. Os dois concorrentes acima, que também só chegam no Brasil importados, superam o tablet da Amazon em todos os quesitos relativos a conteúdo.
Menu do Kindle Fire HD, organizado em fila (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Em vídeo, por exemplo, a Amazon aposta nos EUA em um serviço de
streaming on demand próprio. Aqui, ele não funciona por limitação
geográfica - ou seja, só funciona com uma VPN apontada para um IP nos
EUA. Já a loja de músicas e de livros, é possível realizar compras, mas
nem todos os cartões de crédito internacionais brasileiros funcionam na
loja virtual.
Kindle Fire HD e o novo iPad, para comparativo de tamanho (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Por se tratar de um Android bastante modificado para enfatizar os
produtos vendidos por sua loja virtual própria, a ênfase que se dá ao
conteúdo consumido dentro da loja da Amazon desestimula um pouco as
gambiarras. Há como colocar vídeos dentro do tablet ou baixar
aplicativos como o próprio Netflix, mas o sistema é todo organizado de
um jeito que, para estes casos, valeria mais a pena investir em um
tablet com o sistema do Google mesmo. Isso vale para livros, revistas,
audiobooks e tudo mais.O sistema é atualizado pela própria Amazon, então não pense que você rodará o último Android anunciado pelo Google. De fato, você nem perceberá que ali há um resquício deste sistema: o menu de configurações, a barra de notificações, e até a barra para voltar ao menu foram modificadas pela varejista norte-americana.
Android do Kindle Fire HD é irreconhecível (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Quanto aos acessórios, o tablet segue o mesmo conceito dos produtos
Kindle: apenas o cabo USB, sem adaptadores para a rede elétrica. Além
disso, a oferta de acessórios feitos para ele é bem menor, se comparado
aos seus concorrentes.Quem sabe após a chegada da Amazon ao Brasil este cenário não mude?
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