Uma arma de fogo cuja parte foi feita com a ajuda de uma impressora 3D
se partiu em duas após realizar apenas seis disparos. O teste da chamada
“WikiWeapon” foi feito pelo grupo americano Defense Distributed, que
tentou provar que a nova tecnologia de impressão de objetos em plástico é
capaz de revolucionar a dinâmica de fabricação de produtos e suas leis.
Grupo reproduz peça de fuzil com impressora 3D (Foto: Reprodução/Defense Distributed)
A parte da arma que foi impressa em plástico pelo grupo é um “receptor
inferior” de AR-15. Em sete horas, a peça do fuzil estava pronta e, como
mostra a foto, parece se encaixar exatamente com as outras partes
originais e de metal do kit escolhido.
Entretanto, a pressão foi muito forte para o protótipo feito em
material termoplástico como mostra o vídeo. Um anel na parte traseira
não suportou toda a pressão de recuo do tiro e, após conseguir realizar
seis disparos consecutivos, a arma quebrou. O teste, embora visto como
positivo por alguns entusiastas da impressão 3D, deixa evidente que
ainda estamos longe de um cano de fuzil feito de plástico ou mesmo uma
arma completa.
O grupo, que atribuiu o fracasso a problemas na modelagem 3D e no
encaixe dos parafusos, prometeu reforçar a peça para que ela evite
quebrar novamente em futuros testes. Em outubro, a fabricante de
impressoras 3D Stratasys pediu a devolução de uma de suas máquinas alugadas pelo grupo quando descobriu os planos para criar uma arma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário