Fotossíntese elétrica
O título de “pulmão do mundo” para a floresta amazônica é dado erroneamente, mas isso não tira o mérito das plantas, que retiram do ambiente moléculas de gás carbônico e as transformam, entre outros produtos, em oxigênio. Andres Mershin, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT, resolveu aproveitar este processo, chamado de fotossíntese, para gerar mais um componente: eletricidade.
Painéis solares do MIT (Foto: Reprodução)
A ideia é pegar restos de grama, por exemplo, misturá-los a elementos
químicos e espalhá-los por uma área onde o sol bata. A clorofila é a
responsável pelo sucesso do experimento, porque, combinada com os outros
itens, reage e produz energia elétrica – que é conduzida por nanofios
para o destino final. Apesar de ser bem menos eficientes do que os já
conhecidos painéis fotovoltaicos, o experimento é bem mais barato.Bateria de carro elétrico sem elementos tóxicos
Nem todo mundo sabe, mas os carros elétricos, apesar de não emitirem gás carbônico, como os tradicionais, têm na composição de suas baterias elementos bastante tóxicos e de difícil recuperação. A Honda, no entanto, descobriu uma forma de reciclar até 80% dos minerais formados com a combinação de rochas alcalinas necessárias para o funcionamento da peça.
Técnica pode reduzir custos e tornar a fabricação de carros elétricos mais amigável ao meio ambiente (Foto: Reprodução)
O processo é tão eficiente que o nível de pureza do produto final é
semelhante àquele extraído dos minérios, permitindo a sua reutilização
em novos produtos. Esta técnica torna a produção de veículos do gênero
mais barato e transforma, de fato, os automóveis em uma opção
ecologicamente mais sustentável.Bicicleta autossuficiente
Para quem gosta de se deslocar por aí com a consciência limpa, a Mando, empresa sul-coreana, pode dar uma forcinha. A companhia desenvolveu a Footloose, uma bicicleta dobrável capaz de transformar as pedaladas do ciclista em energia elétrica. Ou seja, em vez de carregar a bike em uma tomada, basta usá-la da maneira convencional por alguns minutos para aproveitar a eletricidade armazenada em sua bateria de lítio.
É possível percorrer até 30 quilômetros com o equipamento, que está previsto para ser lançado em 2013.
Footlose, a bicicleta ecológica (Foto: Divulgação)
Macarronada que recarrega seu celularQue tal carregar a bateria do seu celular ou tablet enquanto prepara um delicioso prato? É o que sugere o EcoCharge, um conceito de carregador portátil que utiliza o calor das panelas e o transforma em eletricidade. Uma face magnética é fixada na superfície metálica e gerando o transporte da energia pelo método de condução. A modernidade fica por conta de uma tela de OLED, que permite acompanhar a taxa de carregamento e a eficiência dela em diferentes superfícies.
Notebook ecologicamente (mais) correto
O descarte errado de baterias de notebooks, celulares e afins pode trazer sérios problemas para o meio ambiente e para a saúde das pessoas. Esta questão parece estar perto de ser resolvida: a Samsung lançou, em 2012, o NC215S, o primeiro computador do gênero equipado com uma placa de captação de energia solar, integrada na tampa traseira.
Notebook Samsung NC215S (Foto: Divulgação)
Caso fique duas horas exposto à luz do sol, o aparelho aumenta em uma
hora sua capacidade de funcionamento. A empresa desenvolveu ainda a
tecnologia PowerPlus, que torna a vida útil da bateria até três vezes
maior do que a dos concorrentes.Recarregue com a luz solar e ganhe prêmios
Caso alguém fique com preguiça de tomar uma medida ecologicamente correta e adotar um carregador solar para alimentar seus gadgets, a empresa alemã Changers tem a solução. A companhia criou um sistema de créditos, recebidos a cada vez que você utiliza o Changers Starter Kit, que vem com um painel solar, uma bateria, cabo micro USB e cabo USB tipo A com oito adaptadores. Os “pontos” podem ser trocados em lojas conveniadas.
Chargers Starter Kit (Foto: Divulgação)
O kit, que custa aproximadamente R$ 312, é capaz de gerar 4 W de
energia por hora. E tem mais: durante o processo, o sistema conecta-se
com uma rede social criada pela desenvolvedora e exibe o quanto carbono o
usuário evitou emitir, além da quantidade de energia elétrica gerada.
Os resultados também podem ser compartilhados no Twitter e Facebook.Lâmpada que pode durar décadas
Um utensílio que nenhuma casa pode deixar de ter são as lâmpadas. O equipamento ganhou um upgrade pelas mãos dos técnicos da Philips, que desenvolveram uma versão de LED, livre de mercúrio e que pode durar até 20 anos.
A lâmpada é econômica e consome apenas 10 W de energia - enquanto a incandescente gasta, em média, 60 W. O planeta e o bolso agradecem.
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