Avião não tripulado de alta tecnologia é uma das apostas norte-americanas para o futuro (Foto: Reprodução)
Até aqui, aeronaves não tripuladas tinham limitações operacionais que
as faziam ideais apenas para atividades de reconhecimento, coleta de
informações sobre o inimigo e vigilância. Com o Reaper, o paradigma
muda: agora, aviões não tripulados podem ser desenvolvidos
especificamente para uso em operações de ataque.
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O Reaper é controlado via terra por uma estação que conta sempre com
uma equipe de três pessoas. O avião transmite, constantemente, suas
leituras e dados para o time, que é composto por um piloto, responsável
pela navegação do aparelho, operador, que se encarrega das leituras dos
sensores e monitoramento do comportamento do avião e um coordenador de
missão, que tem a função de gerenciar todo o andamento da missão.A aposta no modelo de aeronave não tripulada para operações de ataque é tão grande que as forças norte-americanas já investem US$ 87 milhões (cerca de R$ 175 milhões segundo a tocação atual) em operações de upgrade nos 80 Reapers que já estão a seu serviço. Cada uma dessas aeronaves custou US$ 36 milhões (R$ 72 milhões), quando foram compradas, há menos de dois anos. Com esta atualização, os Reapers terão mais mobilidade, capacidade de defesa diante de outros aviões e conseguirão pousar sozinhos, independentemente das condições climáticas e de combate.
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