sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Avião não tripulado dispara mísseis com precisão cirúrgica

A Força Aérea norte-americana aprimorou uma aeronave não tripulada de capacidades que podem impressionar. O Reaper pode voar por 14 horas ininterruptas (42 com uso de tanques extras de combustível), disparar mísseis Hellfire em alvos terrestres, atingir velocidades de 370 km/h e seu teto operacional pode alcançar 15 quilômetros. Novos aprimoramentos permitirão que a aeronave pouse sozinha e dispare mísseis em aviões inimigos, tripulados ou não.
Avião não tripulado de alta tecnologia é uma das apostas norte-americanas para o futuro (Foto: Reprodução)Avião não tripulado de alta tecnologia é uma das apostas norte-americanas para o futuro (Foto: Reprodução)
Até aqui, aeronaves não tripuladas tinham limitações operacionais que as faziam ideais apenas para atividades de reconhecimento, coleta de informações sobre o inimigo e vigilância. Com o Reaper, o paradigma muda: agora, aviões não tripulados podem ser desenvolvidos especificamente para uso em operações de ataque.
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O Reaper é controlado via terra por uma estação que conta sempre com uma equipe de três pessoas. O avião transmite, constantemente, suas leituras e dados para o time, que é composto por um piloto, responsável pela navegação do aparelho, operador, que se encarrega das leituras dos sensores e monitoramento do comportamento do avião e um coordenador de missão, que tem a função de gerenciar todo o andamento da missão.
A aposta no modelo de aeronave não tripulada para operações de ataque é tão grande que as forças norte-americanas já investem US$ 87 milhões (cerca de R$ 175 milhões segundo a tocação atual) em operações de upgrade nos 80 Reapers que já estão a seu serviço. Cada uma dessas aeronaves custou US$ 36 milhões (R$ 72 milhões), quando foram compradas, há menos de dois anos. Com esta atualização, os Reapers terão mais mobilidade, capacidade de defesa diante de outros aviões e conseguirão pousar sozinhos, independentemente das condições climáticas e de combate.

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