Competição intelectual
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a
Academia Brasileira de Ciência (ABC) propuseram ao governo federal
promover uma olimpíada internacional do conhecimento.
O evento ocorreria paralelamente aos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
As competições incluiriam diversas "modalidades", incluindo
astronomia, matemática, física, química e biologia, divididas em
categorias, correspondentes aos diferentes níveis de ensino.
"O que nós propusemos foi o Brasil aproveitar os Jogos para fazer
também uma olimpíada do conhecimento envolvendo diferentes áreas do
saber. A ideia é envolver as escolas em um processo de difusão do
conhecimento", explicou a presidenta da SBPC, Helena Nader.
Ídolos cientistas
O interesse é que, além de seguir o exemplo dos esportistas, os estudantes também possam se inspirar nos cientistas.
"Como é que faz para que o jovem deseje não só ser igual ao Neymar,
mas também queira subir ao pódio porque fez uma prova sensacional de
matemática, português ou ciências?", perguntou Helena
Para ela, a olimpíada do conhecimento pode ser um grande estímulo para a aprendizagem e até para a carreira científica.
Espírito científico
O ministro da Educação gostou da ideia.
"Esta será a melhor herança [da Rio 2016]: criar espírito olímpico na
sala de aula em busca do conhecimento", disse o ministro da Educação,
Aloizio Mercadante. Segundo ele, é preciso primeiro unificar o
calendário das olimpíadas nacionais até 2015 e, "em 2016, tentar
construir a primeira olimpíada do conhecimento e da juventude
internacional para entrar no calendário olímpico".
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, também gostou da proposta.
"As olimpíadas estão se transformando em plataforma educacional. Elas
são estruturadas de tal maneira que vão muito além do concurso que
promovem", disse Raupp, ao lembrar que as olimpíadas integram a educação
básica e o ensino superior.
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