Técnicos do Instituto Tecnológico de Tóquio são responsáveis pela
criação de um dos robôs mais avançados do mundo na atualidade. O
Swumanoid
foi criado para nadar. Ao cair na água e alternar braçadas e pernadas,
espera-se que ele possibilite aos estudiosos e nadadores profissionais
uma leitura mais precisa sobre a dinâmica da natação. No futuro, segundo
o líder da equipe de desenvolvimento, o professor Motomu Nakashima, o
robô poderá trabalhar em resgates em rios e mares.
O Swumanoid pode significar o futuro dourado do Japão nos esportes aquáticos (Foto: Reprodução)
A ideia é ajudar o esporte com a tecnologia. O uso do robô auxiliará no
futuro as equipes técnicas na preparação dos novos talentos japoneses
nos esportes aquáticos (polo, natação e nado sincronizado). Preciso nos
movimentos, o Swumanoid carrega dentro de si diversos sensores que
coletam dados em tempo real. Uma vez coletadas as informações, elas são
lidas em softwares e interpretadas pelos treinadores e atletas. O
processo é bem semelhante à telemetria usada no automobilismo.
Com o robô é possível também monitorar a eficiência hidrodinâmica do
corpo de um esportista e isso levará o Swumanoid a contribuir também com
a indústria. Ao coletar dados sobre a capacidade de um corpo
desenvolver velocidade na água, o autômato permitirá o desenvolvimento
de trajes exclusivos para a necessidade de cada nadador em específico.
Com a metade da altura de um adulto, o robô japonês pode mover todos os
quatro membros simultaneamente, resultado que é obtido com o uso de um
conjunto de 20 motores elétricos, que tencionam e relaxam as
articulações da máquina. A escolha de um robô para criar modelos
precisos da movimentação de um corpo humano na água se explica pelo fato
de que a máquina pode repetir com enorme precisão os mesmos movimentos
indefinidamente, o que permite a criação de modelos matemáticos mais
precisos.
Para os desenvolvedores da tecnologia, o futuro reserva ao robô tarefas
maiores do que treinar novos talentos nos esportes aquáticos. A
expectativa é que robôs construídos adaptando os princípios do Swumanoid
possam ser empregados em tarefas de alto risco, como o resgate de
pessoas acidentadas no mar. “Ele poderia nadar até uma área com
vazamento de material radioativo, por exemplo, para fazer reparos ou
resgatar pessoas”, diz Motomu.
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