Safira serve de proteção contra danos às informações salvas no disco (Foto: Reprodução)
O projeto apresentou a solução para esse problema na forma de dois
discos de 20 cm de diâmetro, feitos de safira. Os discos protegem uma
fina camada de platina, que é o substrato onde a informação que se
deseja preservar estará inscrita em diversas formas, da linguagem
escrita a desenhos. Como a ideia é guardar para o futuro distante,
antropólogos e linguistas envolvidos no projeto apostam na grande
possibilidade de que nossos descendentes sequer usem nossos idiomas
atuais.Outro detalhe interessante no disco de safira é a ideia de que, no futuro, computadores podem, simplesmente, não existir. É por isso que o dispositivo não é pensado como um equipamento eletrônico, mas como um arquivo de informações. O conteúdo salvo neste arquivo poderá ser acessado com um microscópio simples.
A ideia do projeto não é só guardar dados referentes a nossa cultura e sobre a essência da nossa civilização. Nos discos, informações importantes como a localização exata de depósitos de lixo nuclear, por exemplo, podem ser muito úteis para futuras gerações de arqueólogos não correrem o risco de escavarem alguns desses depósitos por engano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário