Extremamente leve e com uma enorme hélice propulsora, o carro desafia a lógica (Foto: Divulgação)
O feito, que pode soar um contrassenso físico, foi obtido em um
aeroporto e o carro foi capaz de viajar a uma velocidade 2,86 vezes
superior ao vento que estava enfrentando. Rick Cavallaro, engenheiro
aerodinâmico, explica de maneira bem simples o princípio físico por trás
da marca: “quando você anda de bicicleta contra o vento, por exemplo,
você não sente esse efeito a partir do momento que iguala a velocidade
do vento, mas em sentido contrário”.O carro funciona usando um ciclo que começa com as rodas. O movimento de cada uma delas é que gira a hélice. E o giro da hélice cria o empuxo que move o carro que, por consequência, alimenta o movimento das rodas. É quase uma máquina de movimento contínuo, não fosse pela necessidade de vento. Sem vento e ar para gerar empuxo, o carro de Cavallaro não sai do lugar. Segundo o engenheiro, criar uma transmissão capaz de converter o movimento das rodas em movimento das hélices foi um trabalho dificílimo, de mais de um ano.
O mais interessante na história é a forma como a ideia nasceu. Cavallaro contou ao blog Autopia da revista Wired que defendia a ideia de ser possível se mover contra o vento, usando sua força e, ainda assim, ser mais rápido. “Eu esperava que as pessoas dissessem: ‘isso é legal’, mas elas disseram ‘você é um idiota’. Isso me motivou a construir o carro”.
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