O mapa mostra a gripe se espalhando por Nova York. As áreas em vermelho são as mais afetadas (Foto: Reprodução)
O modelo foi construído capacitando o computador para ignorar tuítes de
pessoas saudáveis, assim como aquelas que diziam estar “doente” por
determinada música, por exemplo. Assim, a inteligência artificial
detecta somente quem realmente está gripado. "Nossos modelos permitem
que você veja a propagação de doenças infecciosas, como gripe, ao longo
de uma população real observada através da mídia social online”, afirmou
Sadilek.Os tuítes foram organizados em um mapa, usado para prever quando um usuário em particular era de alto risco de adoecimento. “Uma vez que uma grande fração dos posts têm tags geográficos, podemos traçá-los em um mapa e observar como as pessoas doentes e saudáveis interagem. Quanto mais vermelha é uma área, mais as pessoas são atingidas pela gripe no local. Mostramos emergentes padrões globais em tempo real”, explicou o pesquisador.
Os resultados inéditos foram descritos na revista New Scientist. Durante toda a pesquisa, o algoritmo conseguiu acertar em 90% dos casos e com cerca de oito dias de antecedência, segundo a equipe.
Durante uma entrevista na Conferência sobre Inteligência Artificial, em Toronto, no Canadá, o grupo responsável pelo estudo também revelou que as pessoas que fazem exercício regularmente têm uma probabilidade menor de ficarem doentes. Por outros lado, pessoas com status sócio-econômico baixo são as mais propensas a adoecerem.
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