Soldados camuflados (Foto: Reprodução)
Para conseguir isso, os cientistas precisaram desenvolver uma tinta que
tivesse a capacidade de refletir calor, e não absorvê-lo. A grande
questão envolvida nesse desafio é o fato de que, em princípio, toda
tinta de camuflagem faz exatamente o oposto: elas absorvem luz e, assim,
geram calor.A grande sacada dos cientistas foi substituir os óleos minerais e hidrocarbonetos, comuns nas tintas usadas atualmente, por silicone. Usando esse composto como base da tinta, a equipe alcançou o resultado desejado depois de inúmeros testes de tentativa e erro.
Além da necessidade de refletir calor, a tinta precisava se enquadrar em alguns regulamentos para uso militar: teria de ser fácil de remover, não poderia provocar irritação na pele, precisaria ser flexível e teria de contar com um repelente de insetos embutido.
Depois de muitos testes, a tinta finalmente se enquadrou nas delimitações militares e apresentou a marca impressionante de resistir ao calor de 1000 graus Fahrenheit. Embora seja desenvolvida com vistas ao uso militar num primeiro instante, o composto, no futuro, poderia ser adaptado para usos civis.
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