quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Fotógrafo explica projeto da série ‘estimulada sexualmente’ do YouTube

A série Hysterical Literature (Literatura Histérica), do fotógrafo Clayton Cubitt, é um enorme sucesso. Com as atrizes pornográficas como personagens principais lendo clássicos da literatura de natureza erótica, os vídeos produzidos pelo profissional se tornaram um verdadeiro hit no YouTube. E, em entrevista ao site Daily Dot, ele revelou todos os detalhes da sua inspiração para criar o projeto.
Atriz pornô aparece lendo livros eróticos no YouTube (Foto: Reprodução/YouTube)Atriz pornô Stoya aparece lendo livros eróticos no YouTube (Foto: Reprodução/YouTube)
O primeiro dos vídeos já tem quase 2 milhões de views e mostra uma mulher chamada Stoya lendo “Necrophilia Variations” ("Variação de Necrofilia") enquanto tenta chegar ao orgasmo. Ela é tocada por um vibrador, localizado abaixo da mesa onde ela faz a leitura, controlado por uma pessoa que não aparece no vídeo.
A narrativa, erótica, vai aumentando o “clima” com a voz sensual da atriz sendo interrompida por uma ou outra gemida, até que ela chega ao clímax – tanto no aspecto físico como na história em si.
Fotógrafo Clayton Cubitt (Foto: Divulgação)Fotógrafo Clayton Cubitt (Foto: Divulgação)
No segundo, com a atriz Alicia como protagonista que lê “Leaves of Grass”("Folhas de Relva"), já são mais de 300 mil visualizações. Com respiração ofegante e recebendo os mesmos estímulos que sua antecessora, ela pontua a linguagem única do autor Wal Whitman de uma maneira muito mais real do que qualquer outra.
“As atrizes têm total controle sobre o que vão ler. Instruo elas a escolherem algo que signifique alguma coisa e que seja interessante também para o seu público. Já tivemos tudo, de Walt Whitman até um livro de ciência sobre fungos”, explicou o fotógrafo.

De acordo com Cubitt, esta série estimula o lado sensorial das pessoas e ajuda a fazer uma espécie de quebra de tabu em torno do erotismo.
“Estou interessado em como as culturas se unem e formam linhas que dividem tudo entre aceitado e permitido, entre o que deve ser aplaudido e o que deve ser escondido. É neste batalha que estou interessado, entre mente e corpo, onde está o limite e como posso manipular isso”, observou Cubitt.
Quem fica embaixo da mesa “estimulando” as meninas? Isso ele não conta por nada: “Esta informação é estritamente confidencial”, completou.

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