Porta-aviões norte-americanos podem começar a imprimir suprimentos e material no meio do oceano (Foto: Reprodução)
Atualmente, um porta-aviões da classe Nimitz, com dois reatores
nucleares e 90 mil toneladas de deslocamento, pode ter perto de 6 mil
tripulantes a bordo. Essas pequenas cidades flutuantes já contam com
algumas pequenas fábricas de bordo para dar conta da demanda de alguns
suprimentos. A ideia do uso de impressoras é automatizar ainda mais
alguns processos e atingir mais eficiência em outros.Outra perspectiva para o futuro próximo é o uso de sistemas de impressoras tridimensionais para a produção de munição. Essa ideia poderia reduzir o espaço dos paióis de munição, liberando espaço para os materiais brutos, consumidos pelas impressoras. Em lugar de várias áreas do navio reservadas para armazenar esse tipo de suprimento, seria possível imprimir, quando necessário, largas quantidades de balas, mísseis e ogivas.
No futuro, peças e elementos mais complexos poderiam ser impressos. Em 2012, a Nasa apresentou peças que foram impressas digitalmente e tinham as especificações para suportar um lançamento espacial, o que prova que a impressão 3D já consegue suprir necessidades de alta performance, como as militares e aeroespaciais.
Do ponto de vista estratégico, a intenção da marinha norte-americana é que, com as impressoras, seus navios ganhem mais autonomia. Eles não precisariam voltar aos portos para recarregar determinados tipos de suprimentos se fossem capazes de fabricá-los.
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