F1 para 2025 abandona as asas traseiras (Foto: Divulgação)
Para começo de conversa, Park pensou em um sistema que faz com que a
área coberta pela suspensão dianteira varie conforme as condições de
pista. Se o carro desce uma longa reta, por exemplo, as duas rodas
dianteiras estreitam-se e ficam próximas, o que reduz a resistência do
ar ao veículo, aumentando a velocidade final.
Ilustração explica o funcionamento do sistema que muda o perfil do carro conforme a condição de pista (Foto: Divulgação)
Quanto mais largo um automóvel é, melhor ele faz a curva. Por isso, ao
diminuir para virar, as rodas dianteiras se afastam novamente, deixando
carro mais largo e, consequentemente, tornando-o mais estável. O
interessante na proposta é o sistema que acionaria o recurso: a própria
força centrífuga de uma curva afastaria as rodas.
Nas retas, o Mercedes ficaria mais estreito para ganhar mais velocidade final (Foto: Divulgação)
Além disto, o designer provoca uma grande ruptura com o próprio
conceito de carro de Fórmula 1: para ser classificado assim, ele precisa
ter as rodas expostas. Park desenhou seu Mercedes com os pneus
traseiros cobertos, o que, a rigor, faz do modelo mais um protótipo do
que um fórmula.
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