Top 5: as melhores câmeras DSLR semiprofissionais

Conforme vamos nos dedicando ao mundo da fotografia, equipamentos mais modernos e com mais recursos se tornam necessários. Nesse processo, geralmente passamos das câmeras amadoras para as semiprofissionais. Como são equipamentos caros, o TechTudo criou o Top 5 das DSLRs semiprofissionais para que você não erre na hora da compra. Comparamos as principais marcas: Nikon, Canon, Pentax, Sony e Olympus.
As câmeras apresentadas nesta matéria são aconselhadas a quem está se inserindo no mercado fotográfico, ou apenas curte a fotografia como hobbie. Vale lembrar que não é a câmera que faz suas fotos, mas seus estudos, livros e vivências. Então, mais do que um bom equipamento, é preciso estudo, criatividade e uma identidade própria para obter boas fotografias.
5. Pentax K-30

Pentax K-30 (Foto: Divulgação)

Começando nosso ranking temos a nova Pentax K-30, com um sensor APS-C com 16,3 megapixels, gravação de vídeo em Full HD, até 6 FPS e sistema de autofoco com 11 pontos. O ISO, que varia entre 100 e 12.800, é outro ponto forte do modelo.
A Pentax ainda garante que a câmera é resistente à água e à poeira, podendo aguentar temperaturas a -10°C. É a máquina para quem gosta de aventuras.
A K-30 chega por US$ 850 (o equivalente a R$ 1.600 em conversão direta), ou US$ 900 (R$ 1.800) com lente kit 18-55 mm. Não há informações ainda sobre o preço da câmera no Brasil.
4. Sony Alpha 77

Sony Alpha 77 (Foto: Divulgação)

Seguindo o Top 5, incluímos a Sony Alpha 77. Nela, a Sony apostou na tecnologia do espelho translúcido, que melhora a velocidade do autofoco quando o Live View está acionado. Isso obriga a câmera trabalhar sempre com o View Finder ativado.
Com o corpo reforçado de plástico industrial e metal, ela mostra durabilidade quando comparada às suas antecessoras, que eram feitas de plástico leve e com um acabamento de dar dó. Outra característica que chama a atenção nesta DSLR é o obturador, que tem capacidade para aguentar até 150 mil disparos, e sugere um bom investimento a longo prazo, reforçando a entrada da Sony para o mercado profissional
São dois visores os LCD: um na parte de cima da câmera, ao lado do disparador, e outro na parte de trás da câmera, com 3 polegadas. Isso auxilia a visão dos seus 24 megapixels e, juntamente com um sensor CMOS APS-C, torna a câmera bem competitiva.
O View Finder eletrônico OLED tem resolução de 2,4 megapixels, o ISO varia entre 100 e 16.000 e a velocidade do obturador chega a 1/8.000. A máquina também filma em Full HD,  possui microfone estéreo e oferece microajuste do foco.
Entre as desvantagens do modelo está o desempenho em ISO alto. A partir do ISO 1.250, a A77 apresenta alto ruído, o que gerou decepção em alguns usuários. Seria o caso da Sony investir em qualidade de imagem?
O corpo da Sony Alpha 77 está à venda por US$ 1.400 (R$ 2.800), ou por US$ 2.000 (R$ 4 mil) com a nova lente SAL 16-50 mm F2,8. No site da Sony Brasil, o corpo da câmera está sendo vendido a R$ 3.999.
3. Olympus E620

Olympus E620 (Foto: Divulgação)

Nossa próxima concorrente é a Olympus E620, que impressiona por ser compacta e leve ao mesmo tempo. Outra grande sacada da Olympus foi adotar o 4/3 para lentes (o mesmo usado pela Sigma), o que facilita o mercado de objetivas na esfera semiprofissional.
Com botões luminosos, fica fácil fotografar em plena escuridão. O display de 2,7 polegadas articulado facilita fotografias de diversos ângulos. O visor tem imagem refletida por espelho, o que torna a qualidade muito melhor.
A E620 possui um sistema de estabilização de imagem que parece funcionar bem com baixas velocidades, de até 1 segundo. Com um sensor Live MOS de 12,3 megapixels, ISO entre 100 e 3.200, suas fotos são muito nítidas e limpas. É mais uma grande opção para o mercado semiprofissional.
A máquina da Olympus está no mercado a partir de US$ 600 (R$ 1.200). Um preço bem acessível, principalmente quando comparada às suas concorrentes.
2. Canon 60D

Canon 60D (Foto: Divulgação)

Agora vamos falar da queridinha de muitos aficionados por fotografia: a Canon 60D. Com um corpo emborrachado e visor articulado, possui 18 megapixels com sistema de autofoco com nove pontos cruzados, e ISO até 6.400, expansível para 12.800.
Um ponto importante e chamativo da 60D é o tempo da duração da bateria: são quase 12 horas de uso contínuo. Trata-se de uma bateria LP-E6 de lítion-ion, encontrada também na Canon 7D e na 5D Mark II. Outro ponto positivo está na qualidade das gravações de vídeo, o que faz com que ela seja muito utilizada em coletivas de imprensa e outros eventos de médio porte.
Um ponto interessante da 60D é o controlador de flash embutido, que pode ser usado com um speedlite 430 EXll remotamente, sem a necessidade do uso de rádio-flash. A 60D reproduz ótimas imagens até ISO 1.600 e boas até 3.200, o que aumenta a competitividade com a próxima câmera que vamos falar.
A 60D está no mercado por US$ 1.100 (R$ 2.200), apenas o corpo. Por aqui, podemos encontrá-lo no site oficial da Canon por R$ 4.499,99. O kit com a lente EF-S18-135 F3,5-5,6 IS sai por R$ 5.999,99.
1. Nikon D7000

Nikon D7000 (Foto: Divulgação)

Nossa última avaliada é a Nikon D7000. Sucessora da famosa D90, ela possui sensor de 16,3 megapixels, um incrível autofoco com 32 pontos e um ISO de até 25.600. Em uma câmera de US$ 1.200, esse sem dúvida é um grande atrativo.
Com menor número de pixels, a D7000 apresenta menor ruído em ISO alto quando comparada com a sua principal concorrente, a Canon 60D. Quando se fala em vídeo, a D7000 grava em 1.080 linhas a 24 FPS com autofoco o tempo todo ligado. Assim como a D3100, ela grava no abençoado formato h.264, não em motion JPEG.
Com um obturador que promete durar até 150 mil disparos, ela tem um ótimo custo-benefício. A mira da câmera dá 100% de cobertura do quadro, o que facilita.
É uma câmera competitiva. É possível comprar o corpo por US$ 1.200 (R$ 2.400) e o kit por US$ 1.500 (R$ 3 mil). No Brasil, encontramos a câmera em revendedores autorizados por cerca de R$ 6.500.