quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Presente em todos os eletrônicos, memória flash completa 25 anos

A memória flash chegou nesta segunda-feira (20) à marca de 25 anos. A tecnologia que está presente em diversos tipos de dispositivos. Ela está no interior do seu pendrive, no cartão de memória da câmera, no armazenamento interno do seu celular.
Pendrives, tablets, celulares, SSDs, cartões de memória, aparelhos de TV e GPS são exemplos de eletrônicos que usam a tecnologia criada pela Toshiba em 1987 (Foto: Reprodução)Pendrives, tablets, celulares, SSDs, cartões de memória, aparelhos de TV e GPS são exemplos de eletrônicos que usam a tecnologia criada pela Toshiba em 1987 (Foto: Reprodução)
A ideia de memória flash pode ser definida como um tipo de chip que armazena dados eletronicamente e que pode mantê-los escritos sem a necessidade de uma fonte de alimentação de energia. Em essência, essa é a diferença da memória flash e da memória RAM: as últimas, randômicas, acessam e escrevem dados eletronicamente, mas uma vez que sua alimentação é encerrada, os dados se perdem.
Em 1987
Quem criou a tecnologia foi a japonesa Toshiba. E, em linhas gerais, a memória que usamos hoje é basicamente o mesmo produto criado lá atrás. O que melhorou, claro, foi a interface, espaço de armazenamento e o preço baixou bastante. O nome flash foi uma sugestão de um dos engenheiros envolvidos na criação do primeiro chip: segundo ele, o ato de apagamento dos dados de um chip lembra o flash de uma câmera fotográfica.
Vantagens e desvantagens
SSDs podem substituir os HDs comuns quando os preços baixarem (Foto: Reprodução)SSDs podem substituir os HDs comuns quando os
preços baixarem (Foto: Reprodução)
Memórias flash são muito mais resistentes que os discos rígidos convencionais. Enquanto o HD pode ficar inutilizado com um impacto, há fabricantes de memórias flash que gostam de dizer que seus produtos tem garantia para a vida toda. Embora afirmação possa ser um pouco otimista, a verdade é que as memórias flash não são tão voláteis e não há nada que impeça um cartão de memória de ser lido com facilidade daqui 50 anos.
Discos criados com essa tecnologia são, também, muito mais rápidos para leitura e escrita. Como não dependem de partes móveis, a leitura atinge taxas muito mais altas. Um cartão de memória de classe 10, por exemplo, pode chegar a taxas de 30 Mbits/segundo.
Mas há desvantagens. Um disco rígido montado nesta tecnologia, os chamados SSDs (sigla em inglês para Discos de Estado Sólido) ainda são muito mais caros que os equivalentes magnéticos. Numa comparação, um SSD de 512 GB da Plextor custa aproximadamente R$ 1300, descontando taxas de importação. Um HD de 500 GB da Seagate pode ser encontrado com preços na casa dos R$ 200.
Futuro
(Foto: Reprodução) (Foto: (Foto: Reprodução))(Foto: Reprodução) (Foto: (Foto: Reprodução))
Os preços da tecnologia, maior gargalo da sua popularização, já estão caindo. Se por um lado um cartão micro SD de 8 GB pode ser encontrado com preços muito baixos, unidades maiores, discos destinados a computadores e notebooks custam preços proibitivos para o consumidor comum.
Com o crescente aumento de espaço dessas unidades, é questão de tempo para que elas acabem tomando o espaço dos discos rígidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário