De acordo com a agência de notícias
Reuters, o Google
terá que desembolsar a quantia de US$ 22,5 milhões (R$ 45 milhões) por
supostas violações à segurança do navegador Safari nos dispositivos
móveis da Apple.
Segurança do Safari foi violada pelo Google
(Foto: Reprodução)
Membros da
Federal Trade Commission (Comissão Federal de
Comércio), dos Estados Unidos, fizeram uma votação esta semana e deram
veredito favorável à empresa fundada por Steve Jobs, em um processo
movido contra o Google. A gigante das buscas foi acusada de usar
ferramentas para rastrear informações e dados de usuários sem pedir
autorização a eles.
As brigas começaram em fevereiro, quando um artigo do
Wall Street Journal entitulado
“Google’s iPhone Tracking”
(Rastreamento do Google no iPhone) revelou detalhes de um esquema
utilizado pela gigante das buscas para espionar os usuários donos de
aparelhos da Apple. De acordo com Julia Angwin e Jennifer
Valentino-Devries, autores da matéria, o Google utilizava um código de
computação para enganar o navegador Safari e permitir que o usuário dos
aparelhos com
iOS fosse rastreado.
O fato é que um cookie era instalado a cada vez que o usuário clicasse
em um anúncio feito por uma das companhias. Este código faria com que o
Safari interpretasse a instalação do cookie como uma opção do usuário.
Assim, depois que o cookie já estivesse impregnado no sistema, ele teria
a capacidade de acessar as informações de navegação da pessoa.
De acordo com o pesquisador Jonathan Mayer, de Stanford, apesar de o
Safari ter por padrão o bloqueio de cookies de terceiros, o Google, em
parceria com as empresas
Media Innovation Group,
Vibrant Media e
Gannett PointRool,
conseguiu criar uma tecnologia para superar este restrição. Após haver
uma enorme repercussão do caso, o Google chegou a desativar a
funcionalidade, mas a Apple correu atrás dos seus diretos e foi à
Justiça, e agora obteve uma decisão favorável.
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