sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Brasil adere a consórcio internacional de pesquisas marinhas



Brasil adere a consórcio internacional de pesquisas marinhas
Cientistas e engenheiros brasileiros trabalharão a bordo do navio científico de perfuração JOIDES. [Imagem: John Beck]
Terra sólida abaixo da água
O Brasil juntou-se a um esforço internacional de pesquisas marinhas.
Agora, o consórcio IODP ( Integrated Ocean Drilling Program - Programa Integrado de Perfuração Oceânica) já conta com 26 países membros.
O objetivo do projeto é documentar as alterações ambientais no fundo do mar, monitorando e coletando amostras de várias partes dos oceanos em todo o planeta.
Como o nome do programa indica, uma das principais atividades consiste na perfuração do leito dos oceanos para coleta de amostras.
A bordo de navios científicos especializados em perfuração, os cientistas pretendem avançar na compreensão da Terra através da perfuração e coleta de testemunhos de sondagem, monitorando e documentando processos terrestres, ciclos da parte sólida da Terra, a biosfera de subsuperfície e a geodinâmica.
Brasil adere a consórcio internacional de pesquisas marinhas
Abaixo do convés, esta é a área do navio mais movimentada durante as expedições de perfuração e coleta de testemunhos de sondagem. [Imagem: John Beck]
Terremotos e tsunamis
A primeira expedição do IODP contando com pesquisadores brasileiros terá início no mês que vem, na costa da Costa Rica.
Os cientistas querem aprender mais sobre os processos que provocam terremotos de grande porte, eventualmente provocando tsunamis.
Eles farão isso investigando uma zona de subducção erodida, uma zona onde a crosta da Terra está retornando para o manto por uma erosão submarina - uma espécie de voçoroca marinha.
A associação do Brasil ao consórcio, patrocinado pela CAPES, permitirá o envio ao exterior de jovens pesquisadores, através do programa Ciência Sem Fronteiras.

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