A folha artificial (Foto: Reprodução/ Mashable)
Feita em uma estrutura de silício na forma de uma pastilha, a “folha
artificial” funciona dentro de um tanque de água separando o hidrogênio
do oxigênio, e armazenando-o em uma célula de combustível. Desta forma,
uma única pastilha destas pode gerar até 100 watts de energia em tanque
com um litro de água de forma contínua, 24 horas por dia.Lançado em 2011 pelo próprio Nocera, o primeiro modelo da “folha artificial” só conseguia gerar energia se utilizasse água limpa – recurso é tão ou mais essencial do que a necessidade de produzir bioenergia. No entanto, a recém-lançada versão da pastilha de silício foi melhorada podendo realizar seu processo utilizando água impura e realizando uma espécie de higienização espontânea, impedindo que bactérias se proliferem.
(Foto: Reprodução/ Mashable)
Daniel, que vem trabalhado nesta invenção há décadas, declarou em um
recente encontro na Sociedade Americana de Química que está inovação é
importante e diminui suas preocupações com a aplicabilidade do uso da
“folha artificial” em áreas remotas e em países em desenvolvimento.“A higienização espontânea permite que a folha artificial funcione em reservatórios de águas impuras e contaminadas por bactérias no meio ambiente”, afirmou o bioquímico para o site Mashable. Agora, Nocera analisa a viabilidade de pastilhas mais baratas e menos eficiente, mas com o mesmo resultado. E o cientista ainda brincou, “É como oferecer um fast-food de energia”.
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