Turanor fará viagem para entender o impacto do Atlântico Norte no clima (Foto: Divulgação)
O uso de um navio movido a partir de energia coletada do sol não é
apenas uma decisão de marketing para trazer visibilidade ao estudo. De
acordo com os cientistas, a escolha pelo catamarã elétrico tem impactos
nos resultados que serão obtidos em campo: como o navio se move apenas
pela eletricidade, ele não emite gases poluentes, que poderiam
interferir nas medições e causar distorções nos resultados do estudo.Mantido pela Universidade de Genebra, o Turanor navega com cores suíças e foi lançado, pela primeira vez às águas, em 2010. A primeira tarefa do navio foi realizar uma viagem de volta ao mundo, que durou 19 meses, aventura que concluiu em 2012, se tornando o primeiro barco elétrico a circum-navegar o globo. O navio tem 31 metros de comprimento, 500 metros quadrados de paineis solares e pode atingir velocidades de até 14 nós, algo equivalente a 26 km/h.
A nova viagem, de pesquisa das correntes atlânticas e seus impactos no clima, dão ao navio uma sobrevida e uma aplicação prática. Desde que havia encerrado sua viagem de circum-navegação, o Turanor passava seus dias estacionado num estaleiro francês.
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