Comprar um smartphone no exterior pode representar uma vantagem tanto
por aspectos financeiros quanto por tecnológicos. Atualmente, por
exemplo, a maioria dos celulares adquiridos fora já vem embarcados com a
tecnologia 4G. Diante deste fato, a seguinte dúvida paira no ar:
aparelhos importados acessarão a rede 4G do Brasil?
Tecnologia 4G já está presente em diversos modelos
estrangeiros (Foto: Reprodução)
estrangeiros (Foto: Reprodução)
Criada para aprimorar o trafego de dados da banda larga móvel,
proporcionando maior velocidade e estabilidade, a tecnologia 4G, também
conhecida como LTE (Long Term Evolution), pode alcançar velocidades de
conexão que giram em torno de 100 Mbps. Ou seja, muito superior aos
padrões adotados atualmente no Brasil.
Porém, para que a tecnologia 4G seja viável, ela deve operar em uma determinada faixa de frequência reservada para ela. Assim, um fato importante deve ser levado em consideração: a frequência adotada pode variar de um país para outro. Segundo o Portal da Copa – site do governo federal brasileiro sobre a Copa do Mundo de 2014 -, o Brasil licitou em junho de 2012 a faixa de 2,5 Ghz para o 4G. Alguns países da Europa e Ásia operam no mesmo espectro, mas os Estados Unidos e o Canadá, por exemplo, utilizam a faixa dos 700 MHz.
Porém, para que a tecnologia 4G seja viável, ela deve operar em uma determinada faixa de frequência reservada para ela. Assim, um fato importante deve ser levado em consideração: a frequência adotada pode variar de um país para outro. Segundo o Portal da Copa – site do governo federal brasileiro sobre a Copa do Mundo de 2014 -, o Brasil licitou em junho de 2012 a faixa de 2,5 Ghz para o 4G. Alguns países da Europa e Ásia operam no mesmo espectro, mas os Estados Unidos e o Canadá, por exemplo, utilizam a faixa dos 700 MHz.
Assim, um aparelho comprado na América do Norte tem grandes chances de
não funcionar no 4G brasileiro, enquanto aqueles adquiridos na Europa
podem ser compatíveis. O mais importante é conferir antes da compra a
faixa em que a conexão atua: se for entre 2,5 e 2,6 Ghz, ele estará
liberado para uso no país. Em outras frequencias, por enquanto, o 4G
ficará inoperante, e o 3G será a única opção disponível para o aparelho -
já que esta banda é compatível com as frequencias estrangeiras.
O motivo que levou o governo brasileiro a optar por uma frequência
incompatível com a de muitos outros países se deve ao fato da faixa de
700 MHz já se encontrar ocupada por emissoras de televisão analógicas.
Conforme uma portaria publicada pelo Ministério das Comunicações em 7 de
fevereiro, a Anatel foi autorizada a deste espectro. Ou seja, para que o
4G brasileiro possa operar na mesma faixa adotada em outros países, o
processo de digitalização do sinal de televisão deverá ser totalmente
ser concluído.
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