Exército de formigas robôs (Foto: Reprodução/The Verge)
As máquinas foram equipadas com duas rodas para locomoção e dois
sensores, a fim de seguir rastros de luz. Neste caso, os
fotorreceptores substituem uma característica encontrada nos insetos
estudados que, ao liberarem feromônios, permitem que outras formigas
encontrem o seu rastro e sigam o mesmo caminho. Dessa forma,
os Alices foram programados para imitar dois comportamentos básicos do
bicho: evitar obstáculos e seguir pistas de luz.
A descoberta dos pesquisadores está no fato de que, com apenas dois
comportamentos simples, os pequenos robôs conseguem selecionar o caminho
mais curto entre a colônia e a fonte de alimento. Em 70% dos testes
realizados, eles atingiram o objetivo, algo bastante próximo ao que
acontece com as formigas reais. Além disso, foi possível verificar que
os animais não utilizam processos cognitivos complexos para escolher
uma rota, mas preferem um sistema de confiança em que os caminhos já
escolhidos por outras formigas são levados em consideração.
Os estudos dos pesquisadores ainda não terminaram. O próximo passo é
descobrir como estes insetos criam a estrutura de sua colônia. Através
de análises como estas, os cientistas pretendem entender o comportamento
interno de sociedades de animais.
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