segunda-feira, 24 de junho de 2013

Nanobateria de fibra de madeira pode ser recarregada por até 400 vezes

Cientistas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, desenvolveram uma bateria ecológica, usando fibra de madeira recoberta de estanho. Para torná-la “verde”, os pesquisadores substituíram o lítio, altamente poluente, por sódio.
Pelo fato do sódio não manter a energia de forma tão eficiente quanto o lítio, essas baterias não devem chegar a aparelhos portáteis, como celulares e notebooks. Ela seria mais útil para o armazenamento de grandes quantidades de energia, como solar em uma usina.
bateria_fibra_madeiraBateria usa fibras de madeira e sódio (Foto: Reprodução/Ubergizmo)
“A inspiração por trás dessa ideia veio das árvores”, disse Liangbing Hu, professor assistente de ciência dos materiais da Universidade. “As fibras de madeira armazenam água rica em minerais, o que as torna ideais para o armazenamento de eletrólitos líquidos, fazendo com que sejam não apenas a base, mas também uma parte ativa da bateria”, explicou.
As baterias comuns são construídas de forma bastante dura, e muitas vezes não suportam as dilatações e contrações causadas pelos movimentos dos elétrons durante as recargas e descargas, respectivamente, podendo se romper. Como as fibras de madeira são bastante flexíveis, as baterias de sódio-íon puderam ser carregadas até 400 vezes, uma das maiores durações entre as nanobaterias.

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