segunda-feira, 3 de junho de 2013

Deixar o smartphone sempre na carga vicia a bateria? Entenda

A velha história da bateria de smartphone viciada ainda é dúvida na cabeça de muita gente. Afinal, não esperar que o aparelho termine de carregar antes de desplugá-lo da tomada ou carregá-lo antes que a bateria se esvaia por completo faz mal? Confira neste artigo preparado pelo TechTudo e entenda mais sobre a bateria do seu celular.
Traseira do Xperia E Dual com destaque para a entrada dos dois chips (Foto: Isadora Díaz/TechTudo)Bateria de Li-Ion, a mais comum nos smartphones atuais (Foto: Isadora Díaz/TechTudo)
Como são as baterias hoje
As baterias utilizadas atualmente em smartphones e outros eletrônicos são as de íons de lítio (Li-Ion). Elas não guardam o que ficou conhecido como memória de carregamento. Em outras palavras, elas não viciam. Por isso, não há a necessidade de aguardar que o smartphone descarregue completamente para efetuar uma nova carga; da mesma forma, não há perigo de deixá-la "mal-acostumada" caso você retire-a da tomada antes do tempo.
Isso não significa, porém, que as baterias mantenham-se como novas após anos de uso. Na maioria dos casos, elas têm uma vida útil estimada em cerca de três anos, já que perdem parte de sua capacidade ao longo do tempo. Por isso, temos a impressão que nossos aparelhos não são mais "os mesmos".
Os aparelhos produzidos nos últimos anos normalmente utilizam baterias Li-Ion, mas é sempre aconselhável verificar se a dos seus dispositivos realmente é deste tipo para não ter nenhuma perda desnecessária.
De onde veio o mito?
Quando os celulares se popularizaram, circulava a informação de que as baterias viciavam. Se você as carregasse antes de finalizar a carga anterior, a seguinte duraria menos tempo e assim por diante.
Os primeiros celulares possuíam baterias de níquel, que requeriam que a carga se esvaísse por completo antes de fazer uma nova recarga. Caso contrário, eram afetadas pelo efeito memória. Por isso, os aparelhos antigos acabam necessitando de novas baterias frequentemente se o dono não quisesse andar com o carregador na bolsa.

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