sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Surface Pro é o aparelho mais dificil de consertar da história, diz site

O Surface Pro ganhou um título que não deve trazer muito orgulho à Microsoft: o tablet foi considerado um dos gadgets com menor índice de reparação da história, de acordo com o site iFixit. De acordo com a avaliação da página, o aparelho não oferece muitas possibilidades de consertos em casos de quebras e, passada a garantia, o usuário que tiver problemas terá de comprar um novo.
Surface é difícil de desmontar e pode dar dor de cabeça aos usuários mais aventureiros (Foto: Reprodução)Surface é difícil de desmontar e pode dar dor de cabeça aos usuários mais aventureiros (Foto: Reprodução)
O iFixit equiparou o Surface Pro com os MacBooks com tela Retina, também campeões no quesito. De acordo com o site, operações simples como trocar algum dos fans, substituir o SSD do Surface Pro ou mesmo tentar abri-lo para uma limpeza são tarefas que beiram o impossível e requerem muito talento do usuário.
Para abrir o Surface Pro, é preciso remover a tela. Para isso, a cola precisa ser amolecida com considerável exposição ao calor. Depois de solta, muita "sensibilidade" e "gentileza" são necessárias para retirar o display sem danificá-lo. Após isto, o usuário aventureiro precisará batalhar ainda contra 90 parafusos de diversos tamanhos para desmontar o tablet. Para montá-lo novamente, é preciso por tudo no lugar, usando mais calor.

Se o usuário quiser ignorar os avisos que recomendam a não remoção da bateria, terá de aquecê-la para amolecer outra grande quantidade de cola. Calor e baterias não são uma receita muito segura, o que parece condenar os consumidores que se queixam da duração da bateria no Surface Pro às eventuais soluções que a Microsoft puder desenvolver em nível de software.
O site iFixit é especializado em desmontar, montar e desenvolver tutoriais para que os mais corajosos promovam reparos em seus gadgets sem precisar recorrer a profissionais. Sempre que algum produto novo é lançado, o pessoal do site o desmonta e dá a ele um índice de reparação: quanto maior o índice, mais peças poderão ser trocadas. O aparelho da Microsoft, porém, conseguiu apenas 1 em 10 pontos possíveis na avaliação da página.

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