Laser super rápido faz a gravação de arquivo em uma espécie de "cristais". (Foto: Reprodução/CNET)
O projeto recebeu o apelido do super-herói pelo fato de utilizar uma
espécie de vidro com nanoestruturas. Trata-se da “recriação” da famosa
tecnologia baseada em cristais de memória utilizada em filmes da série
“Superman”.Com um laser ultra rápido, os pesquisadores conseguiram gravar um arquivo de 300Kb nas nanoestruturas fundidas com quartzo. Através do recurso 5D - e sua capacidade de utilizar tamanho, orientação e posicionamento tridimensional das nanoestruturas -, o laser é capaz de emitir curtos e poderosos pulsos de luz para gravar os dados em três camadas de pontos nanoestruturados.
Jyung acredita que memória será útil. (Foto: Divulgação)
O professor Peter Kazansky, supervisor da equipe que desenvolveu a
tecnologia, explica que é “emocionante pensar que foi criado o primeiro
‘documento’ capaz de sobreviver à raça humana”. Segundo ele, “esta
tecnologia pode armazenar as últimas evidências da civilização: tudo o
que foi aprendido não será esquecido”.A tecnologia foi apresentada durante uma conferência de lasers e eletro-ótica, em San José, nos Estados Unidos. Uma versão em PDF do projeto completo foi disponibilizada na Internet, e os desenvolvedores do disco agora estão procurando parceiros para poder iniciar a produção comercial do aparelho.
“Estamos desenvolvendo uma forma de memória portátil estável e segura, que pode ser muito útil para organizações com arquivos grandes. No momento, as empresas têm que fazer backups a cada cinco ou dez anos porque as memórias de discos rígidos têm um ciclo de vida curto”, destacou Jingyu Zhang, um dos responsáveis pelo projeto.
De acordo com a equipe de criadores da “Memória Superman”, ela pode “armazenar uma vasta quantidade de arquivos por mais de um milhão de anos”.
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