Carro Elétrico
Os carros elétricos funcionam com um motor movido a eletricidade. Esses veículos estão entre os que não emitem nenhum gás poluente e, em geral, o custo por quilômetro rodado é baixo. No entanto, para garantir que os veículos elétricos não sejam "agressivos" ao ambiente, precisa-se observar a matriz energética utilizada para alimentá-los. No caso brasileiro, a geração de energia é feita por meio de usinas hidroelétricas, que são consideradas limpas e renováveis. Além disso, os carros elétricos ajudam a reduzir a poluição sonora nas cidades, uma vez que são bastante silenciosos.
Contudo, embora muitos serviços de ônibus e trens movidos a eletricidade existam em todo o mundo, o uso de carros elétricos não é popular, sobretudo por seu preço e pela infraestrutura de reabastecimento. Vivemos um momento em que se precisa de investimentos de infraestrutura para que os veículos possam ganhar escala de produção capaz de reduzir seus preços.
Nesse estágio de desenvolvimento, a vontade política dos governos e da iniciativa privada em conjunto são condições fundamentais para a adoção em massa da tecnologia. Dessa forma, diversos projetos com parcerias entre governos, montadoras de veículos e universidades são desenvolvidos em todo o mundo, buscando viabilizar a utilização de carros elétricos.
Ônibus elétrico em São Francisco, Califórnia, Estados Unidos (Foto: Reprodução / newsone.com)
No brasil, o projeto VE (Veículo Elétrico) surgiu de um acordo firmado
em 2006 entre a usina de Itaipu e pela Kraftwerke Oberhasli (KWO), uma
controladora de hidroelétricas suíças. Como parceiros no projeto,
encontra-se a montadora Fiat e empresas de tecnologia, concessionárias
de energia elétrica e instituições de pesquisas brasileiras, paraguaias e
suíças. O objetivo do projeto é desenvolver e pesquisar veículos
movidos a energia elétrica. Existem três grupos de trabalho para
construir veículos de passeio, caminhões para transporte de cargas e um
ônibus elétrico.Os veículos do projeto utilizam bateria para armazenar a energia elétrica a ser utilizada, possibilitando a utilização dos veículos sem que se altere a infraestrutura das estradas. Os ônibus de São Francisco, por exemplo, requerem a construção de uma malha de cabos aéreos nas ruas. Esses cabos alimentam os ônibus a todo momento, evitando a necessidade do uso de grandes baterias nos veículos.
Palio Weekend, elétrica produzida por parceria entre a Fiat e a usina de Itaipu no projeto VE (Foto: Divulgação)
NFCO padrão Near Field Communication (NFC) possibilita a comunicação sem fio para transações rápidas ou troca de arquivos entre dois dispositivos próximos a apenas alguns poucos centímetros. O sistema foi desenvolvido para pagamentos por meio de celulares e já é utilizado em países como os Estados Unidos e o Japão como cartão de crédito, para compras em lojas e para o pagamento de transporte coletivo. Diversos aparelhos já possuem a tecnologia, que é usada para enviar informações encriptadas para leitores próximos das caixas registradoras.
Além do uso como método de pagamento, a tecnologia NFC pode ser usada em locais turísticos. Através de um sensor, pode-se enviar aos visitantes informações úteis sobre uma obra de arte ou uma peça de museu, incluindo, desde informações simples, até links para páginas da Web com maiores informações e conteúdo multimídia como vídeos e fotos complementares. A tecnologia pode ainda ser aplicada para a compra eletrônica de ingressos para cinemas, teatros ou espetáculos, evitando as filas nas portas dos estabelecimentos.
Dispositivo com NFC usado comprar ingressos
(Foto: Divulgação)
No Brasil, no entanto, poucos modelos possuem o NFC e o seu uso ainda
não é explorado em larga escala. Embora pudesse ser usado para
substituir os cartões por proximidade, já usados para o transporte
público e acesso a alguns prédios, o uso dos celulares encontra algumas
barreiras no país. Além do alto custo dos aparelhos que possuem essa
funcionalidade, existe o medo de roubos dos aparelhos, no caso de serem
usados para pagamentos em lojas ou no transporte público.(Foto: Divulgação)
Fiber to the Home (FTTH)
A tecnologia de conectar as residências à Internet através de cabos de fibra ótica, conhecida como Fiber to the Home (FTTH), embora comum em países como o Japão, não é utilizada no Brasil devido ao seu alto custo. Nessa tecnologia, a fibra ótica substitui os cabos de cobre e os cabos coaxiais, usados atualmente para a transmissão de canais de televisão, Internet e telefonia. Com a implantação das fibras óticas, pode-se oferecer maior velocidade de conexão e novos serviços, como a transmissão de canais sob demanda em alta definição e três dimensões.
Cabo de fibra ótica (Foto: Reprodução / swdirectionaldrilling.co.uk)
No Brasil, algumas operadoras de telefonia, oferecem serviços
semelhantes, levando os cabos de fibras óticas até os prédios, fazendo a
distribuição interna através de cabos de cobre ou coaxial. O principal
limitante da tecnologia é o alto custo de implantação da infraestrutura e
da compra dos equipamentos para as residências. Esse é um dos motivos
para que a tecnologia seja adotada primeiro em locais com alta densidade
populacional.Essas são apenas algumas tecnologias que não se popularizaram no Brasil. Use nosso espaço de comentários para listar outras tecnologias importantes que não fazem sucesso no aqui.
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