terça-feira, 23 de outubro de 2012

Conheça algumas propostas que podem revolucionar o futuro da aviação

Em 23 de outubro de 1906, pela primeira vez, o homem voou com um aparelho mais pesado que o ar e que se projetava à atmosfera por meios próprios. Foi o voo bem sucedido de Santos Dumont e seu 14-Bis em Paris.
Já se passaram 106 anos e, hoje, aviões de tecido com motores de 50 cavalos de potência são curiosidades para museus. A engenharia aeronáutica investe em tecnologias que devem moldar de maneira definitiva o formato, o combustível, os componentes e toda a estrutura das aeronaves do futuro.
A colheitadeira voadora
No interior das asas giram paletas que dão sustentação e velocidade ao avião (Foto: Reprodução)No interior das asas giram paletas que dão
sustentação e velocidade ao avião
(Foto: Reprodução)
O design básico dos aviões não mudou muito nesses pouco mais de cem anos. Basicamente, um cilindro cruzado por asas resume o desenho de um avião comum.
Mas há um projeto que promete acabar com esse paradigma. É o FanWing: um avião em que o motor é central, na fuselagem.
Sem hélice ou turbina, a propulsão do avião vem do movimento das paletas de um grande ventilador, dispostas na transversal, no interior das asas. Difícil de entender? Imagine as asas como uma enorme, e leve, colheitadeira.
Marinha norte-americana testa avião autônomo
Avião não-tripulado pode roubar a cena em diversas aplicações (Foto: Reprodução)Avião não-tripulado pode roubar a cena
em diversas aplicações (Foto: Reprodução)
O drone, um avião autônomo, é uma meta exaustivamente perseguida pelas forças aéreas do mundo todo. A ideia é poupar custos em todas as frentes: energético, de material e humano. A marinha dos Estados Unidos é uma das forças dessa vanguarda com seu X-47B. O avião não-tripulado foi concebido para missões de reconhecimento e até de combate.
No futuro, as tecnologias desenvolvidas para uso militar podem acabar em aviões civis. São aeronaves não-tripuladas de monitoramento de condições ambientais, voo e resgate em locais de difícil acesso ou que tenham sido cenários de desastres nucleares, na difusão de agrotóxicos em plantações e no policiamento de grandes cidades. Tudo a custos mais baixos, menor consumo de energia e sem o risco para vidas humanas.
Airbus pode ter avião transparente em 2050
Avião transparente oferecerá visões deslumbrantes (Foto: Reprodução)Avião transparente oferecerá
visões deslumbrantes (Foto: Reprodução)
Quem gosta de voar e disputa a janelinha terá uma boa notícia: a Airbus estima que em 2050 terá um modelo de aeronave transparente.
A ideia é deslumbrar os passageiros com os visuais de um voo em grande altitudes, projetar informações nas paredes transparentes.
Assim será promovido um novo tipo de interação entre aeronave, passageiro e a viagem.

Nasa patrocina projeto de avião que gira 90 graus em pleno voo
Com asas longas, o avião fica mais fácil de manobrar (Foto: Reprodução)Com asas longas, o avião fica mais
fácil de manobrar (Foto: Reprodução)
A ideia é criar um novo tipo de design de aeronave que permita a um mesmo avião viajar com velocidades maiores que a da propagação do som e, também, a frações dessa velocidade. Tudo privilegiando economia e eficiência.
Aí nasce SBiDir-FW, pensado por técnicos da Universidade de Miami. Em resumo, o projeto prevê um avião que mude sua relação de comprimento por largura quando necessário.
Com as asas curtas, ele teria menos arrasto, e atingiria velocidade supersônicas. Com a posição onde as asas superam o comprimento, o avião seria mais manobrável e fácil de decolar e pousar.
Aviões elétricos podem ser o futuro
Parece mais um submarino albino e com asas, mas é o VoltAir: o avião elétrico (Foto: Divulgação)Parece mais um submarino albino e com asas,
mas é o VoltAir: o avião elétrico (Foto: Divulgação)
O grande problema de se fazer um avião voar com eletricidade é a limitada quantidade de energia que pode ser armazenada em baterias. Mas, no futuro, tecnologias mais evoluídas podem resolver o problema gerando eletricidade a partir de fontes inusitadas.
Essa é a proposta do conceito VoltAir, da European Aeronautic Defence and Space Company.  A estimativa da companhia é que baterias de altíssima capacidade, motores elétricos mais eficientes e um conjunto de sistemas que recuperem e gerem energia a partir de fenômenos naturais estejam desenvolvidos o suficiente para que um avião como o VoltAir seja possível em 2035.

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