Computador da McLaren passa a ser usado no hospital (Foto: Reprodução)
A história foi revelada pelo jornal inglês Mail on Sunday do último
domingo. Segundo a publicação, a ideia nasceu de uma conversa entre um
engenheiro da McLaren e um médico de um hospital de Birmingham. Juntos
eles decidiram aproveitar as capacidades multitarefa da unidade
eletrônica para monitorar dados sensíveis que podem significar a vida ou
a morte de crianças em tratamento.Como tudo na F1 é muito rápido, a ECU precisa ser capaz de lidar com um grande volume de dados por volta de maneira ágil o suficiente para municiar os engenheiros e pilotos com informações que possam melhorar seu desempenho. Levemente adaptada ao cotidiano do hospital, a ECU traz consigo essa grande capacidade: ela pode, por exemplo, traçar 125 cardiogramas por minuto, em lugar de um por hora, como os computadores convencionais dos hospitais.
De acordo com a doutora Heather Duncan, a inovação quebra paradigmas. “Engenheiros da F1 fazem muita monitoração em tempo real e procuram predizer o que vai acontecer, coisa que nós no hospital não temos tendência de fazer”, disse. Em quatro anos de uso na Fórmula 1, o computador da McLaren jamais causou o abandono de um carro numa corrida, o que dá uma ideia do nível de confiabilidade do equipamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário