Eletrônicos que podem esticar e resistir a tração
seriam ideais na medicina (Foto: Reprodução)
A pesquisa é fruto do trabalho de pesquisadores do mundo todo e da
McCormick School of Engineering. O resultado foi conquistado a partir da
combinação de um polímero com altas capacidades elásticas e metal
líquido.seriam ideais na medicina (Foto: Reprodução)
O polímero faz o papel de substrato com capacidades elásticas e o metal líquido desempenha o papel de condução de energia. O polímero possui porosidades e é nelas que o metal líquido é depositado: independente de estar esticado ou não, o metal está sempre em contato, o que permite a estabilidade da corrente.
Yonggang Huang é o líder do time de pesquisadores e declarou em um artigo: “Com a tecnologia atual, eletrônicos podem esticar muito pouco, mas há diversas aplicações em potencial que requerem um tipo de material que tencione como um elástico de borracha”.
Uma das principais aplicações que se beneficiaria com a tecnologia é a medicina. Aparelhos médicos poderiam ser integrados ao corpo humano sem risco de danos, uma vez que usando elásticos, seriam capazes de se adaptar aos movimentos do paciente.
A aplicação na medicina é apenas uma das possibilidades. O material com natureza elástica e capacidades eletrônicas poderia interferir em diversos tipos de equipamentos que usamos hoje, especialmente aqueles que carregamos por mais tempo, como celulares e tablets. A pesquisa toda já leva cinco anos e, hoje, o grande desafio enfrentado pelos cientistas é o problema da perda de condutividade do material com o tempo.
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