Ubuntu Phone em demonstração na CES 2013 (Foto: Fabrício Vitorino / TechTudo)
O Ubuntu não é nenhum estranho no mercado, como costuma-se pensar
quando falamos em distribuições Linux. Muito pelo contrário: aqui no
Brasil o sistema é o preferido das fabricantes na montagem de PCs e
notebooks populares. O hardware que usaram para demonstrar o Ubuntu
Phone, por outro lado, está mais para a linha "top": trata-se de um
Google Nexus 4, recém-lançado aparelho da LG que anda em falta no
mercado, dado a alta demanda.Ainda que em uma tela menor que a do PC, o novo sistema para smartphones manteve várias características da versão para desktops. O dock, conhecido por todos, está lá. O design e as cores também. Mas o mais interessante é a completa ausência de botões - ou da funcionalidade deles. Afinal, o Ubuntu Phone é feito para ser totalmente controlado por gestos, sem botões - sejam eles físicos ou virtuais, como conhecemos.
Na demonstração, o especialista da Canonical David Pitkin mostra que o acesso aos comandos "nunca foi tão intuitivo". Com movimentos laterais ou verticais, tudo fica ao alcance do usuário. Além disso, a integração dos apps nativos com os "de terceiros" é bastante fluida e interessante ao usuário.
Design do Ubuntu Phone segue mesmos padrões da versão maior do sistema, para PCs (Foto: Fabrício Vitorino / TechTudo)
Mas nem tudo são flores: durante a exibição alguns programas engasgaram
ao serem carregados. A tela chegou a congelar por alguns segundos e o
aparelho não respondia bem aos comandos. Como o modelo é um protótipo, é
cedo para fazermos uma avaliação mais criteriosa; ainda mais levando-se
em consideração a leveza e a estabilidade dos Ubuntu para desktops.Do ponto de vista do usuário, o Ubuntu Phone pode ser considerado um passo adiante na interface mobile, já que une a beleza e a modernidade do Windows Phone, a versatilidade do Android e a praticidade do iOS. Sutilmente, o diretor da Canonical deixou escapar que o aparelho deve estar no mercado ainda no primeiro semestre de 2013, mas não deu maiores detalhes. Resta saber quem será o primeiro parceiro e como a Canonical vai fazer para brigar com seu Ubuntu no concorridíssimo mercado de smartphones.
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