quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Cibercriminosos usam tragédia de Santa Maria para aplicar golpes na web

Cibercriminosos brasileiros estão já usando a tragédia da boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, para roubar dados bancários e pessoais de internautas. A informação foi divulgada pela Kaspersky Lab, uma empresa russa de segurança da informação, na tarde desta terça-feira (29/01). Segundo a empresa, o malware estaria sendo enviado por e-mail, onde haveria o link de um suposto vídeo do momento da tragédia que matou mais de 200 jovens, na madrugada do último domingo (27/01).


Tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, está sendo usada por cibercriminosos para benefício financeiro (Foto: Reprodução/Kaspersky Lab)Tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, está sendo
usada por cibercriminosos para benefício financeiro
(Foto: Reprodução/Kaspersky Lab)
Segundo a companhia, a primeira mensagem detectada teria ocorrido na última segunda-feira (29/01), às 9h da manhã e tinha como assunto "Vídeo mostra momento exato da tragédia em Santa Maria no Rio Grande do Sul”.

A Kaspersky Lab afirma que o malware é  um arquivo com nome de “vídeo.zip” e explora os dados bancários do internauta. De acordo com a empresa, ao abrir o anexo, o usuário facilita a instalação de um trojan, que encaminha a vítima para páginas falsas de bancos. A partir daí, dados pessoais seriam facilmente acessados pelos cibercriminosos.

Fabio Assoli, diretor da empresa, recomendou que os internautas tenham cuidado dobrado com esses e-mails e links postados em rede social, principalmente quando se trata de casos de grande comoção nacional, como é o caso. Ele ainda sugeriu que os usuários busquem por conteúdo de credibilidade e evitem clicar em links disseminados em redes sociais e mensagens, mesmo que enviados por seus contatos.

Até agora já foram identificados cerca de dez tipos de e-mails que usam a tragédia de Santa Maria para instalar malwares nos computadores de internautas.

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