quinta-feira, 22 de março de 2012

Robôs movidos por ondas batem recorde mundial de distância


Robôs movidos por ondas batem recorde mundial de distância
Esta é apenas a primeira etapa da jornada dos robôs marítimos, prevista para alcançar 16.000 km.[Imagem: Liquid Robotics]
Recorde robótico
Quatro robôs navegantes estabeleceram um novo recorde mundial de distância, flutuando autonomamente por mais de 3.200 milhas náuticas (5.926 km) ao longo do Oceano Pacífico.
Os robôs marítimos partiram da baía de São Francisco, na Califórnia, em Novembro do ano passado.
O recorde foi batido quando a "equipe" chegou ao Havaí.
Contudo, esta é apenas a primeira etapa de sua jornada, prevista para alcançar 16.000 km.
Os robôs são parte de um projeto para coletar dados sobre a composição e a qualidade da água do mar, servindo também de divulgação para o fabricante, a Liquid Robotics.
Hemisférios diferentes
Os dados, transmitidos continuamente à base, indicam que os robôs flutuantes sobreviveram a ondas de até 8 metros.
Mas o pior pode estar por vir, conforme o grupo se dividirá, dois indo em direção ao Japão e dois rumando a sudoeste, cruzando o equador até chegar à Austrália.
Robôs movidos por ondas batem recorde mundial de distância
O movimento de subir e descer as ondas, feito pela parte superior, é transmitido pelo cabo até a parte inferior, movimentando as alhetas e, por decorrência, o robô. [Imagem: Liquid Robotics]
Como a primeira metade do trajeto, considerada mais suave, levou quatro meses para ser percorrida, os engenheiros acreditam que poderão esperar pelos robôs no Japão e na Austrália no fim de 2012 ou início de 2013.
Robôs movidos por ondas
Cada robô é composto por duas metades: a parte superior, uma espécie de prancha de surf, está ligada por um cabo a uma parte inferior submersa, contendo uma série de alhetas e uma quilha.
O movimento de subir e descer as ondas, feito pela parte superior, é transmitido pelo cabo até a parte inferior, movimentando as aletas e, por decorrência, o robô.
Os painéis solares instalados sobre a superfície superior alimentam os sensores que fazem leituras a cada 10 minutos para medir a salinidade, a temperatura a fluorescência e o oxigênio dissolvido na água.

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