Apesar das possibilidades de interferência magnética em satélites e sistemas de telecomunicações, os maiores impactos deverão ser sentidos nos pólos, com belíssimas auroras.[Imagem: NASA]
Sondas da NASA detectaram a segunda maior erupção do atual ciclo solar, que vem chamando a atenção dos cientistas pela sua baixa intensidade.
As explosões foram captadas pelas sondas STEREO Solar Terrestrial Relations Observatory - Observatório das Relações Solares-Terrestres.
As duas explosões, ocorridas no último dia 6, produziram duas ejeções de massa coronal que deverão atingir a Terra nesta quinta-feira.
A primeira está viajando a uma velocidade de quase 2.100 quilômetros por segundo (km/s). A segunda, mais lenta, vem a 1.770 km/s.
Espetáculo
Segundo a NASA, as partículas produzidas pelo Sol passarão pela Terra e chegarão até Marte.
Várias sondas espaciais estarão no caminho, incluindo a STEREO-B, uma das sondas que monitoram o Sol, a Messenger e o telescópio espacial Spitzer.
Os modelos preveem que a "frente" das duas ejeções de massa coronal atingirá a Terra entre a madrugada e a manhã desta quinta-feira.
Apesar das possibilidades de interferência magnética em satélites e sistemas de telecomunicações, os maiores impactos deverão ser sentidos nos pólos, com belíssimas auroras.
Classes das tempestades solares
Esta é a segunda maior erupção deste ciclo, atingindo uma categoria X5,4. A maior ejeção de massa coronal deste ciclo, até agora, ocorreu em Agosto do ano passado, chegando a X6,9.
As erupções solares são classificadas como A, B, C, M ou X, de acordo com seu pico de energia, medido em watts por metro quadrado (W/m2) de raios X nas proximidades da Terra - a medição é feita pelos satélites GOES.
Cada classe tem um pico de fluxo 10 vezes maior do que a classe anterior, com a classe X alcançando um pico de 10-4 W/m2. Dentro de cada classe há uma escala linear de 1 a 9, com cada nível tendo o dobro da energia do nível anterior.
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