Recentemente, a Agência Espacial Europeia (ESA), em parceria com a empresa de arquitetura Foster + Partners, divulgou uma proposta parecida sobre a construção de uma base lunar também com uma impressora 3D. Neste projeto, seria preciso levar até o satélite apenas 10% dos equipamentos necessários para construção do abrigo, que seriam o robô-impressora, matérias infláveis e conectores.
Nasa pretende construir base lunar com o uso de robô-aranha e impressora 3D (Foto: Reprodução/ Wiked)
Com
protótipos já testados, a Nasa acredita que o Athlete possa construir o
abrigo na Lua em aproximadamente 2 semanas (Foto: Reprodução/ Wired)A Nasa ainda planeja adaptar o Athlete, instalando 48 câmeras 3D para auxiliar o operador e modificando 2 de seus 6 braços para acoplar a impressora 3D micro-ondas. Com habilidades de agarrar, picar e cavar, ele combinaria as funções de veículo de construção com as de exploração, tornando a tarefa de edificar a base mais fácil.
O
projeto ainda possui muitos obstáculos a serem contornados, como o
custo, o transporte e os problemas causados pela poeira lunar (Foto:
Reprodução/ Wired)Tanto o projeto da ESA, quanto o da Nasa escolheram a região próxima ao polo sul da Lua, na borda da cratera Shackleton, para a construir o abrigo. De acordo com as empresas, este local é ideal, pois os painéis de energia solar receberiam a luz do Sol quase que continuamente. Porém ambas propostas possuem obstáculos semelhantes, como o transporte, o custo e as dificuldades da poeira lunar – material extremamente abrasivo, que, por ser muito fino, é difícil de ser filtrado e é extremamente nocivo para a saúde humana.
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