Malware é um termo nascido do inglês “malicious software” que caracteriza apps criados para se infiltrar em nas plataformas alheias de forma ilícita, e com o objetivo de danificar ou roubar informações. Desta forma, cavalos de troia vírus, worms, spywares e até softwares com falha de programação são alguns dos tipos de malware que podem ser encontrados.
Dentre os aplicativos disponibilizados na loja oficial da Google, 10% é um malware (Foto: Reprodução/ Google Blog)
Dentre todos os aplicativos existentes para Android desde outubro de
2012, 293.091 foram classificados como maliciosos e 150.203 de alto
risco. Destes, 68.740 estão disponíveis na loja oficial da Google,
enquanto os outros são oferecidos por lojas de terceiros, principalmente
da Rússia e da China.O sistema Android é vítima de tão grande quantidade de malware principalmente por dois motivos: é uma plataforma aberta que permite instalar aplicativos a partir de qualquer lugar e, segundo relatórios da empresa de pesquisas tecnológicas Gartner, no final de 2012, 70% do mercado de smartphones utilizava o sistema operacional da Google.
De acordo a publicação do direitor de pesquisas de segurança da Trend Micro, Rik Ferguson, a Microsoft demorou 14 anos para atrair um volume de código malicioso que o sistema Android adquiriu em menos de cinco. “Há certo ceticismo junto de uma forte convicção de que a indústria de segurança pode estar vendendo soluções para um problema que não existe”, afirma Rik, “ou se essa segurança só existe em países distantes e com lojas que oferecem poucos aplicativos”.
No entanto, segundo uma declaração do conselheiro de segurança da F-Secure Labs, Sean Sullivan, para o site Stock House, a nova versão do sistema operacional da Google, o Android 4.2 (Jellybean), é mais seguro e impede ação de muitos malwares.
Dessa forma, apesar de não possuir a segurança da plataforma da Apple ou do Windows Phone, as previsões são de que até o final de 2013 as altas porcentagens de aplicativos maliciosos no sistema Android diminuam.
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