Para consumir menos combustível e poluir menos, os gigantescos navios de
carga poderão ficar mais parecidos com seus antepassados.
[Imagem: SolarSailor]
Velas e marujos
Os gigantescos navios de carga do futuro poderão voltar no tempo - ao menos em termos de aparência.
Logo, logo, os capitães de petroleiros, graneleiros, conteineiros, e mesmo transatlânticos, poderão imitar seus antepassados, gritando "Içar velas!" para seus marujos.
E não serão velas quaisquer, mas velas recobertas de painéis solares flexíveis.
Alguns modelos de navios poderão até mesmo navegar sobre colchões de ar.
Tudo em nome da maior eficiência, menor gasto de combustível e menor nível de poluentes emitidos pelos navios.
Poluição dos navios
O transporte transoceânico não chama muito a atenção por estar quase sempre longe das pessoas.
Mas a frota mundial de navios emite poluição equivalente à metade da frota de carros, e superior à poluição de todos os aviões do mundo.
Até agora, a preocupação dos fabricantes de navios vinha sendo unicamente aumentar sua capacidade de carga.
Mas os preços dos combustíveis e o controle da poluição estão mudando as coisas.
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, por exemplo, quer proibir navios poluidores de navegar em regiões costeiras.
E a Organização Marítima Internacional anunciou novas regras que estabelecem que os navios deverão melhorar seu consumo de combustível e diminuir sua emissão de poluentes entre 25 e 30% até 2030.
Velas e colchões de ar
"As empresas mineradoras afirmam que cerca de 90% do custo de uma tonelada de minério de ferro corresponde ao combustível gasto para transportá-la," exemplifica Robert Dane, da empresa australiana Solar Sailor.
O empresário, que já fabrica pequenos barcos híbridos, movidos por motores diesel e elétricos, estes abastecidos por energia solar, acredita que um navio cargueiro possa economizar 20% de combustível usando velas recobertas por células solares.
A empresa japonesa Eco Marine também defende a mesma proposta, e promete testar seus primeiros protótipos já no ano que vem.
A holandesa DK não está se preocupando com o vento ou com o Sol, mas com a própria água.
A ideia é navegar mais suavemente, com menos atrito, injetando ar ao redor da parte submersa do casco do navio.
A empresa já testou um protótipo do seu "sistema de cavitação" soltando o ar por um furo no caso de um barco, que passa a navegar sobre um "colchão de bolhas".
Viagem mais demorada
Enquanto a tecnologia não chega, as empresas de transporte marítimo estão adotando uma alternativa mais low-tech, também mais compatível com a nova tendência do visual retrô de grandes navios com velas.
A ideia é reduzir a velocidade dos grandes navios para menos da metade.
A gigante Maersk, por exemplo, anunciou ter reduzido o consumo de combustível em 30% fazendo seus cargueiros navegarem a 12 nós, em vez dos 46 nós de aceleração total (46 km/h).
Ou seja, além das aparências dos navios, o saudosismo dos marinheiros também poderá ser afagado com viagens mais demoradas.
Os gigantescos navios de carga do futuro poderão voltar no tempo - ao menos em termos de aparência.
Logo, logo, os capitães de petroleiros, graneleiros, conteineiros, e mesmo transatlânticos, poderão imitar seus antepassados, gritando "Içar velas!" para seus marujos.
E não serão velas quaisquer, mas velas recobertas de painéis solares flexíveis.
Alguns modelos de navios poderão até mesmo navegar sobre colchões de ar.
Tudo em nome da maior eficiência, menor gasto de combustível e menor nível de poluentes emitidos pelos navios.
Poluição dos navios
O transporte transoceânico não chama muito a atenção por estar quase sempre longe das pessoas.
Mas a frota mundial de navios emite poluição equivalente à metade da frota de carros, e superior à poluição de todos os aviões do mundo.
Até agora, a preocupação dos fabricantes de navios vinha sendo unicamente aumentar sua capacidade de carga.
Mas os preços dos combustíveis e o controle da poluição estão mudando as coisas.
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, por exemplo, quer proibir navios poluidores de navegar em regiões costeiras.
E a Organização Marítima Internacional anunciou novas regras que estabelecem que os navios deverão melhorar seu consumo de combustível e diminuir sua emissão de poluentes entre 25 e 30% até 2030.
Os
navios deverão melhorar seu consumo de combustível e diminuir sua
emissão de poluentes entre 25 e 30% até 2030. [Imagem: Ecomarine]
"As empresas mineradoras afirmam que cerca de 90% do custo de uma tonelada de minério de ferro corresponde ao combustível gasto para transportá-la," exemplifica Robert Dane, da empresa australiana Solar Sailor.
O empresário, que já fabrica pequenos barcos híbridos, movidos por motores diesel e elétricos, estes abastecidos por energia solar, acredita que um navio cargueiro possa economizar 20% de combustível usando velas recobertas por células solares.
A empresa japonesa Eco Marine também defende a mesma proposta, e promete testar seus primeiros protótipos já no ano que vem.
A holandesa DK não está se preocupando com o vento ou com o Sol, mas com a própria água.
A ideia é navegar mais suavemente, com menos atrito, injetando ar ao redor da parte submersa do casco do navio.
A empresa já testou um protótipo do seu "sistema de cavitação" soltando o ar por um furo no caso de um barco, que passa a navegar sobre um "colchão de bolhas".
Viagem mais demorada
Enquanto a tecnologia não chega, as empresas de transporte marítimo estão adotando uma alternativa mais low-tech, também mais compatível com a nova tendência do visual retrô de grandes navios com velas.
A ideia é reduzir a velocidade dos grandes navios para menos da metade.
A gigante Maersk, por exemplo, anunciou ter reduzido o consumo de combustível em 30% fazendo seus cargueiros navegarem a 12 nós, em vez dos 46 nós de aceleração total (46 km/h).
Ou seja, além das aparências dos navios, o saudosismo dos marinheiros também poderá ser afagado com viagens mais demoradas.
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