O controle da bengala robótica fica na empunhadura, na forma de sensores de força que controlam o torque disponibilizado pelas rodas. [Imagem: USPTO]
A Toyota inventou uma bengala robótica que promete ajudar o usuário de forma ativa se ele começar a cair.
O aparelho, projetado em parceria com engenheiros do Instituto de Tecnologia de Illinois, nos Estados Unidos, também pode ser usado em fisioterapia, durante exercícios de reabilitação.
A bengala possui vários acelerômetros, que detectam seu "estado de equilíbrio" - em termos simples, ela "sabe" quando está de pé ou o quanto está inclinada.
Na extremidade que vai no chão, pequenas rodas de borracha com dois eixos giram em qualquer direção, acionadas por minúsculos motores elétricos - imagine as rodas de uma cadeira de escritório, com a diferença de que o giro no próprio eixo também é motorizado.
Bengala ativa
O controle da bengala robótica fica na empunhadura, na forma de sensores de força que controlam o torque disponibilizado pelas rodas - quanto mais força o usuário fizer, mais energia vai para os motores.
Se o usuário tender a cair, ele automaticamente apertará a manopla mais fortemente, o que fará as rodas girarem de forma lenta, mas com grande torque, tendendo a reequilibrar o usuário.
Qualquer que seja a direção da queda, os acelerômetros em múltiplos eixos detectarão a direção que as rodas devem ser movidas, com sorte mantendo o usuário de pé.
Como as bengalas robóticas deverão chamar muito a atenção - imagine andar de skate empurrado por uma bengala que "acredita" que você está caindo - a Toyota afirmou que os modelos deverão vir equipados com reconhecimento de digitais.
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