Ranking da segurança
O Brasil é um dos países menos preparados para enfrentar ataques cibernéticos.
A conclusão é de um estudo feito pelo centro de pesquisas belga Security Defense Agenda (SDA) e pela empresa de antivírus McAfee.
Dos países analisados pelo estudo, nenhum obteve a nota máxima (5) de total prontidão contra ataques virtuais.
O Brasil teve nota 2,5, ao lado de Índia e Romênia, ficando à frente apenas do México.
Os mais bem-colocados no ranking são Finlândia, Israel e Suécia, com nota 4,5.
Países como China, Itália e Rússia tampouco receberam boas notas no ranking - 3, de um máximo de 5. Alemanha, Estados Unidos, Espanha, França e Grã-Bretanha ficaram com nota 4.
Ranking subjetivo
O estudo afirma que o Brasil, assim como os demais países da América Latina têm equipamentos e softwares desatualizados.
Até a corrupção policial ajuda a explicar a nota baixa do Brasil, ao lado de uma "falta de legislação" para combater os crimes cibernéticos.
As notas levam em conta a adoção de medidas básicas - como firewalls (dispositivos que protegem contra hackers) adequados e proteção antivírus - e outras mais sofisticadas, como educação e grau de informação do governo.
O estudo Cyber Defense Report foi feito a partir de entrevistas com mais de 300 analistas e autoridades em segurança cibernética de governos, empresas, organizações internacionais e da academia, segundo a SDA.
Raj Samani, da McAfee, concorda que o ranking é subjetivo, mas, para ele, isto é um mérito do trabalho: "(O ranking) dá a percepção da prontidão (dos países) na opinião de pessoas que entendem e trabalham com ciber-segurança diariamente", diz.
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