Nova
partícula tem propriedades para criar HD 20 vezes menor consumindo 100
mil vezes menos energia. (Foto: Reprodução/Discovery)
Para criar os skyrmions, os pesquisadores colocaram um filete de
paládio e ferro com 2 átomos de espessura em um campo magnético e o
resfriou a quase zero absoluto, em hélio líquido. Imediatamente,
skyrmions apareceram no filete. Em seguida, os cientistas dispararam um
feixe de elétrons nos metais, que aniquilou os skyrmions. Disparando o
mesmo tipo de corrente novamente fez as partículas reaparecerem. O
experimento mostrou que esse procedimento pode ser realizado para
atribuir 1 (para a presença) e 0 (para a ausência) em um campo magnético
de skyrmions, de maneira análoga ao funcionamento de transistores de
uma placa de computador.A vantagem da nova partícula é a forma com que lida com campos magnéticos, pois conseguem se aproximar uns dos outros e sofrer aquecimento sem causar interferência no campo, preservando os bits de maneira muito mais eficiente e confiável do que a tecnologia atual de armazenamento de informação. Para efeitos de comparação, os melhores HDs de hoje conseguem aproximar os bits no máximo 24 nanômetros um do outro, enquanto o sistema utilizando a nova partícula conseguiria deixá-los próximos até 8 nanômetros, tornando um HD de skyrmion muito mais estável, menor e mais durável.
Um dos maiores entraves para a nova partícula ganhar o mercado é descobrir uma maneira de criar os skyrmions a temperaturas mais altas que o zero absoluto, algo impossível para equipamentos eletrônicos convencionais. Porém, a comunidade científica está otimista, pois foi a primeira vez que cientistas conseguiram criar, deletar e recriar a nova partícula com facilidade, usando materiais relativamente convencionais no experimento.
E você, o que acha de um HD com dimensões de um amendoim ou de um iPod com armazenamento do tamanho de um grão de arroz?
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