quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Inglês recupera movimentos do braço depois de ganhar prótese hi-tech

Seis anos após o acidente de trabalho que fez o inglês Nigel Ackland, de 53 anos, perder parte do braço direito, ele pode novamente fazer as simples atividades do dia a dia, graças a uma prótese hi-tech. É um braço mecânico desenvolvido para responder às contrações musculares, que permite a realização de vários tipos de movimento.
Nigel 1O inglês foi uma das sete pessoas selecionadas
para os testes com o braço (Foto: Reprodução/
Masons)
O aparelho chamado de Bebionic3 Myoeletric nada mais é do que uma versão do membro superior feito em fibras de carbono e ligas de alumínio controlado por sensores. Quando o usuário força os músculos, os sensores detectam o movimento e realizam a ação. No total são 14 tipos de padrões que podem ser programados, como apontar o dedo indicador, fechar a mão totalmente e até beliscar.
Por ser feito de um material leve, o braço mecânico permite que Nigel digite, descasque vegetais, amare o cadarço e pegue objetos frágeis, como um ovo. Em entrevista ao site Daily Mail, o inglês contou que, por ter perdido o braço, teve que se aposentar mais cedo, e que hoje, com a prótese, tem uma nova vida. “Tarefas como amarrar um cadarço e cortar um legume são agora muito mais fáceis. Fui surpreendido pela mão robótica, eu poderia sentar e vê-la o dia todo. Eu me sinto como o 'Exterminador do Futuro'”, brincou.
Segundo o fabricante, a mão pode ser programada por um mecanismo sem fio para atender às necessidades de qualquer tipo de indivíduo. E para parecer mais natural possível, ela pode ser coberta com uma pele de silicone realista, disponível em 19 tons diferentes. O braço mecânico é o que há de mais moderno e tecnológico e será apresentado ao mundo nesta terça-feira (6), em um evento de lançamento em Londres.
Nigel 2O braço biônico permite descascar legumes, digitar e amarrar cadarços (Foto: Reprodução/ Masons)
O inglês é uma das sete pessoas no mundo que "ganhou" um novo braço. Nigel foi procurado pela empresa e aceitou participar de um projeto experimental para usar a prótese por quatro meses. Antes de ser contemplado, ele tentou usar outros aparelhos, entre eles um gancho que não lembrava em nada uma mão.
Mesmo sabendo que a prótese é temporária, o inglês torce para poder ficar com o equipamento. “Com o braço ‘Exterminador´ as pessoas se aproximam e perguntam sobre. É quase como uma ficção científica para eles, o que é incrível. Pela primeira vez em seis anos eu estou finalmente de volta ao circuito”, disse.
A única reclamação de Nigel é que o braço mecânico ainda não permite tocar instrumentos musicais, como piano e saxofone.

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