Futuro das naves espaciais que usam raios para atrair outras naves pode estar mais perto da realidade (Foto: Reprodução)
Para saber como o experimento funciona, você precisa compreender a
natureza de uma coisa bizarra chamada fóton. Fótons são as partículas
subatômicas que compõe a luz, de qualquer tipo e frequência. Entendido
isso, imagine os raios como feixes emissores de fótons.Os cientistas sobrepuseram dois feixes desses raios, o que causou um padrão de áreas mais claras e de áreas mais escuras ao longo do espaço iluminado. Os fótons que estão nas partes mais brilhantes podem ser reorientados, de forma que toda vez que um fóton, viajando na velocidade da luz, incide sobre uma partícula de matéria, ele acaba ricocheteando em outra área brilhante.
É um pouco confuso a princípio, mas seria como se o fato de se sobrepor os dois raios de luz criasse um efeito de autocorreção. No momento em que o fóton que usamos no parágrafo anterior incide numa partícula de matéria, ele causa um efeito de correção do outro lado da partícula. Isto é, quando obstruída, a luz da sua lanterna se refaz do outro lado, causando o efeito de empurrar o obstáculo no sentido contrário à direção da luz.
Apesar do interessante, e bizarro, comportamento das partículas de luz que batem na matéria e, em vez de se espalharem ao acaso, a empurram, a pesquisa deu passos bem pequenos em termos de distância percorrida: apenas 30 micrometros (um micrometro é o mesmo que um metro dividido por um milhão).
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