quarta-feira, 12 de setembro de 2012

iPhone 5? iPod Touch? Veja o que a Apple pode lançar nesta quarta

Faltam poucas horas para que a Apple revele ao mundo a cara do seu próximo smartphone: o iPhone 5. Mas será que apenas ele brilhará nesta festa? Objeto de desejo entre tantas pessoas, de geeks a celebridades, os aparelhos da empresa fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak receberam atualizações com recursos ainda mais modernos e fantásticos, que serão revelados ao público na tarde desta quarta-feira (12), às 14h (horário de Brasília), em São Francisco, Califórnia.
Já pensando no evento, o TechTudo reuniu algumas das principais mudanças especuladas para esta apresentação, mesmo que improváveis.
Suposto iPhone 5 (Foto: Reprodução)Suposto iPhone 5 (Foto: Reprodução)
+ iPhone 5
Apesar de não haver nenhuma confirmação oficial, todos os rumores recentes e sinais apresentados pela Apple apontam para o anúncio de um novo smartphone, que tem sido chamado de iPhone 5. Existe a possibilidade de ele vir a se chamar "novo iPhone", como fizeram com o terceiro iPad, mas o próprio convite do evento dá a dica do nome mais provável.
Já em sua sexta geração, é esperado que o iPhone 5 apresente boas mudanças em seu design: uma tela mais alongada, com 4 polegadas, trazendo mais uma linha de aplicativos no menu; bordas e espessura menores; um corpo unibody (como o Nokia Lumia 800) metálico, dando fim ao frágil vidro traseiro; e um novo conector de comunicação de dados, semelhante ao microUSB. Isso, claro, sem falar no 4G, no novo processador, na memória RAM maior,... Veja todos os rumores do novo iPhone neste especial.
+ iOS 6
O lançamento da nova versão do sistema operacional móvel da Apple pode ser considerado o anúncio mais certeiro do dia. Nesta versão, a empresa definitivamente encerrou sua parceria com o Google: depois de 'dispensar' o buscador no sistema interno do Siri, a Apple lançou um novo sistema de mapas, abandonando de vez o Google Maps; e até o YouTube saiu de cena, virando um app não-nativo do sistema, disponível para download na AppStore.
Fora isso, a Apple lançou a integração nativa com o Facebook (assim como o Twitter no iOS 5); o Passbook (uma espécie de app para gerenciar cartões-fidelidade); uma nova versão do navegador Safari; mais funcionalidades em ligações e gerenciamento de contatos; e algumas boas melhorias no Siri, que agora interpreta perguntas complexas como o pedido de recomendações de restaurantes próximos e o resultado de jogos de futebol.
iPod Shuffle deve ganhar ainda mais cores (Foto: Divulgação) (Foto: iPod Shuffle deve ganhar ainda mais cores (Foto: Divulgação))iPod Shuffle deve ganhar ainda mais cores (Foto:
Divulgação)
+ iPod
Há tempos sem upgrades, a linha de tocadores de MP3 da Apple pode ganhar boas melhorias, adaptando-os a nova geração de gadgets. O iPod Shuffle, por exemplo, poderá ter sua capacidade interna aumentada e o seu preço diminuindo para US$ 49. Já o iPod Touch deve receber parte do redesenho feito no iPhone 5, como o novo conector e a tela maior de 4 polegadas.
O grande destaque, no entanto, será o iPod Nano. Reagindo ao mercado de smartwatches, o novo Nano Touch tem grandes chances de receber um novo design e o novo chip Bluetooth 4.0, já usado no iPad, para melhorar a eficiência de consumo da bateria e ser completamente integrado ao iPhone, agindo como uma segunda tela do smartphone. Assim como o relógio da Sony e os modelos em e-Ink do Kickstarter, será possível visualizar a agenda e atender ligações, bem como manusear o player musical, consultar condições climáticas e até receber alertas do Facebook e Twitter. Além do Bluetooth, é possível que ele também receba um chip Wi-Fi para sincronizar dados com o iTunes pela rede sem fio.
+ iPad mini
Os rumores sobre o lançamento de uma versão menor e mais barata do novo iPad ainda são grandes, mas muito se fala sobre uma apresentação separada, indicada para meados de outubro. Nas notícias mais recentes, analistas e fontes da empresa estipulavam que a Apple não dividiria a atenção da imprensa, lançando dois produtos de grande destaque em um mesmo evento. Faz sentido...
Sobre o iPad mini, espera-se a aparição de um aparelho com tela de 7 polegadas e especificações não tão poderosas quanto o novo iPad. O objetivo seria trazer preços mais competitivos, como resposta ao Google Nexus 7 e ao Kindle Fire HD.
Analistas reclamam que Tim Cook não tem o mesmo carisma de Jobs (Foto: Reprodução/ Engadget)Analistas reclamam que Tim Cook não tem o mesmo carisma de Jobs (Foto: Reprodução/ Engadget)
+ Tim Cook fora do palco
Uma grande mudança especulada para a apresentação de hoje, mesmo que improvável, será a utilização de celebridades na apresentação dos novos gadgets. Analistas falam que há tantas novidades legais para este evento que seria "chato" ver diretores com "pouco carisma", como o Tim Cook (atual CEO) na frente do palco. Apesar de a ideia ser considerada absurda, muitos concordam que falta aquela presença de palco de Steve Jobs, chamado por muitos de "o campo de distorção de realidade de Steve Jobs".
Nova iTV seria desse jeito (Foto: Reprodução) (Foto: Nova iTV seria desse jeito (Foto: Reprodução))Nova iTV seria desse jeito (Foto: Reprodução)
+ iTV
Depois de tanta especulação, as esperanças de que a Apple entre no mercado de televisores ainda é grande, mas não tão provável para esta quarta-feira.
Desde o fim de 2011 fala-se sobre o lançamento de uma "iTV", uma televisão com tela Retina (trazendo imagens ainda melhores que o FullHD) e recursos do Apple TV e do iOS, como a integração com o assistente de voz Siri. Os rumores foram tão fortes que antes mesmo de a Apple apresentar algo, a Samsung e outras fabricantes orientais reagiram às notícias lançando TVs com recursos até então inéditos, com reconhecimento de gestos e voz.
+ iTunes Stream
É uma ideia pouco especulada, mas não menos provável: a Apple pode lançar seu próprio serviço de streaming musical, como Spotify e Rdio. E há boas razões para acreditar nisso.
Em sua última empreitada no mercado musical, em 2011, a Apple lançou o iTunes Match, serviço que sincroniza suas músicas do desktop (mesmo que piratas) com suas respectivas versões de alta qualidade no iTunes, como se você as tivesse comprado. Sob o custo de US$ 25 ao ano, este foi o primeiro grande passo dado pela empresa ao repensar seus padrões e conceitos de aquisição e consumo de músicas pelos usuários.
Depois disso, a Apple se dedicou a expansão de mercado, lançando sua loja de músicas e vídeos em países antes não contemplados e fechando acordos com gravadoras para a transmissão e venda de músicas internacionais e locais, aumentando também o seu acervo.

Soma-se a isso, ainda, o grande crescimento de assinantes em serviços de streaming musical - principalmente àqueles que sincronizam músicas em smartphones, permitindo a reprodução em modo offline, como o Spotify e o Rdio. “O iTunes hoje é muito lento (...). Se o Spotify continuar a crescer assim, vamos ultrapassá-los em lucro e em contribuição à indústria da música em menos de dois anos”, disse Sean Parker, dono do Spotify (ex-Facebook, ex-Napster), em março. Para efeitos comparativos, em março o serviço alcançou a marca de 10 milhões de usuários depois de acertar uma parceria com o Facebook. Destes, cerca de 3 milhões pagam R$ 30 mensais para terem músicas ilimitadas em seus computadores e smartphones.
Se isso não basta como um argumento para a Apple entrar no mercado, ao menos bastaria para os consumidores que comprassem seus novos iPods Nano com Wi-Fi.

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