SeaOrbiter (Foto: Divulgação)
O financiamento obtido para a construção do navio foi de US$ 52,7
milhões. O valor permitirá ao projeto produzir uma quantidade gigantesca
de dados sobre o aquecimento global e biologia marinha ao redor do
planeta. “Todas as questões técnicas estão resolvidas, toda a modelagem
foi realizada”, conta o diretor de mídia e educação do projeto
SeaOrbiter, Ariel Fuchs. “Nós reunimos apoio institucional e industrial
há cinco ou seis anos, e tem sido um verdadeiro projeto institucional e
financeiro nos últimos dois anos.”A embarcação, além de parecer com um equipamento de ficção científica, é 100% sustentável. A força motriz do navio foi planejada para considerar energias eólica, solar e ondas combinadas com biocombustível, no caso da natureza não cooperar – quando o navio não está à deriva por meio de correntes oceânicas, por exemplo. “Ele cumpre as exigências da filosofia atual de sustentabilidade”, disse Fuchs.
Dentre os muitos patrocinadores do SeaOrbiter, estão a oceanógrafa Sylvia Earle, o ex-administrador da Nasa Dan Goldin e o astronauta Jean-Loup Chrétien. O projeto também conta com o apoio institucional da Agência Espacial Europeia, bem como de outras organizações industriais.
O projeto, que ficou 12 anos como conceito, já concluiu a fase de design industrial e o início da sua construção está previsto para outubro deste ano. Depois de pronto, o navio deve sair de Mônaco – o mesmo lugar onde Jacques Cousteau começou suas missões. “Ele foi projetado para explorar o oceano em um novo caminho, principalmente passar tempo no fundo do mar”, completou Ariel Fuchs.
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