Biosensor em forma de tatuagem não definitiva pode converter suor em
eletricidade e vir a alimentar bateria de dispositivos móveis. É o que
descobriram pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego. O
desenho contém eletrodos entre dois e três milímetros de tamanho,
capazes de gerar 4 microwatts, metade da carga de um relógio de pulso.
Tatuagem temporária produz energia elétrica (Foto: Reprodução/YouTube)
A
energia gerada pela tatuagem temporária depende do suor do usuário. Uma
das pessoas que passou pelos testes conseguiu produzir 70 microwatts
por centímetro quadrado de pele. Ela foi a que mais suou em testes. A
eletricidade é conduzida pelo ácido lático gerado em atividades físicas,
presente na transpiração liberada pelos poros.
Tatuagem gera energia por ácido lático (Foto: Reprodução/YouTube)
Inicialmente,
a tatuagem foi criada para um diagnóstico médico, para pessoas com
altos níveis de ácido lático e que necessitam de tratamento. Uma enzima
puxa os elétrons do ácido, tornando-os úteis para baterias de
smartphones e gadgets vestíveis. O experimento foi apresentado na
Sociedade Americana de Química (American Chemical Society) recentemente.
A pesquisa foi guiada por Joseph Wang, doutor em Nanoengenharia da
universidade norte-americana.
Os
testes foram realizados em 15 voluntários. A tatuagem sai com o tempo,
porque é feita apenas de tinta, sem uma intervenção radical no corpo.
Futuramente, esse tipo de tecnologia pode estimular pessoas a se
exercitarem para recarregar seu celular e outros aparelhos,
simultaneamente. Essa alternativa pode tornar a vida mais saudável para o
corpo e menos poluente no fornecimento de energia. Confira um vídeo
sobre o projeto com tatuagens temporárias.
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