Atmos, tecnologia de som 3D, já está disponível para home theaters (Foto: Divulgação/Dolby)No Dolby Atmos, cada peça do áudio é codificada como um objeto de som, destinado a um ponto específico em torno do público em um espaço tridimensional. Até 128 elementos de áudio individuais podem ser reproduzidos ao mesmo tempo pelo sistema. Esse limite não chegou a ser atingido na película de Cuarón, o que significa que ainda há muito potencial a ser explorado.
Muitos outros filmes, como "Brave", "O Hobbit" e "Homem de Ferro 3", também usaram o áudio tridimensional do Atmos. Em princípio, as salas precisam ter auto-falantes no teto para reproduzir os efeitos sonoros, o que também é necessário para os home theaters. No entanto, é possível improvisar para criar o mesmo efeito.
Salas de cinemas já têm tecnologia de som 3D (Foto: Divulgação/Dolby)Quem quiser atualizar seus sistemas domésticos para o Atmos precisará comprar kit incluindo um novo receptor de áudio, que decodifica os sons e os lança para os alto-falantes. Receptores de áudio com menos de dois anos podem ser compatíveis com a atualização de software Atmos, mas o sistema ainda exige pelo menos dois alto-falantes “up-firing”. A boa notícia é que o som Atmos pode ser armazenado em Blu-ray, além da Dolby Digital Plus, usada em serviços de streaming como Netflix.
Fabricantes como Yamaha, Pioneer e Onkyo já licenciaram o Dolby Atmos para dispositivos domésticos. Vários deles deverão ser lançados na IFA 2014, feira de tecnologia que acontece entre os dias 5 e 10 de setembro, em Berlim.
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