os discos atuais(Foto: Reprodução/Photl)
Para a luz visível, o menor diâmetro possível é de 500 nanômetros. “Em nosso estudo, mostramos como ultrapassar este limite fundamental utilizando um método que emprega dois feixes de luz, de cores diferentes, para gravação em discos, em vez do método convencional que utiliza um feixe simples”, afirmam os cientistas Min Gu, Yaoyu Cao e Zongsong Gan. Com este método, conseguiram criar pontos de 900 nanômetros, dez mil vezes mais fino que um cabelo humano.
Além de ser usada na gravação de dados em mídia óptica, os pesquisadores afirmam que a descoberta terá aplicações também no desenvolvimento de dispositivos supercompactos, na nanociência e na pesquisa nanotecnológica. Como os lasers utilizados são do tipo convencional, a nova técnica promete ser barata e de fácil adoção, proporcionando armazenamento de dados a baixo custo e consumo de energia. Ainda não há previsão de implementação em larga escala do projeto nem data anunciada para que a inovação chegue ao público em geral.
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