quarta-feira, 26 de março de 2014

‘Caixinha mágica’ entrega até 12 horas de bateria para notebooks da Apple

A BatteryBox é um novo acessório para Macbooks que promete ser muito interessante para o usuário que acredita que a bateria do seu notebook da Apple não é suficiente ao seu uso diário. Ela é uma “caixinha mágica”, que lembra um HD externo, mas que tem como sua principal função uma recarga extra completa ao aparelho.


Caixinha garante muitas horas de bateria aos Macbooks (Foto: Reprodução/Like Cool)Caixinha garante muitas horas de bateria aos Macbooks (Foto: Reprodução/Like Cool)
O modelo funciona com MacBook Air e Macbook Pro. A BatteryBox tem a sua recarga via microUSB e demora cerca de 4,5 horas para alcançar uma carga de até 80% ou 9 horas para chegar a 100% e uma fonte de energia com 1A. Os tempos caem pela metade com conexões 2A.
Desenhada pela empresa Gbatteries, ela já está em pré-venda no seu site oficial com um valor de US$ 139 (cerca de R$ 300). Uma carga de 100% dela é capaz de fornecer cerca de 12 horas de bateria ao MacBook Air e 6 horas ao MacBook Pro. É o equivalente a fazer recarga em 8 iPhones.

Galaxy S5 chegará ao Brasil no dia 11 por R$ 2.599, confirma Samsung

A Samsung anunciou a chegada do Galaxy S5 no Brasil nesta quarta-feira (26), em evento realizado pela empresa sul-coreana em São Paulo. O gadget está previsto para chegar às lojas no próximo dia 11 de abril por R$ 2.599 - apenas R$ 100 mais caro que o Galaxy S4, quando ele chegou ao Brasil. Junto ao smart, chegarão os novos relógios inteligente Gear 2 e Gear Fit.

S5 chegará no início de abril (Foto: TechTudo)Galaxy S5 chegará no Brasil já no início de abril (Foto: Isadora Dias / TechTudo)
O aguardado novo smartphone da Samsung foi lançado durante o MWC 2014, realizado em fevereiro, em Barcelona. Nos últimos dias, ele recebeu a homologação da Anatel para começar a ser comercializado no Brasil e, nesta quarta-feira (26), foi apresentado à imprensa nacional e ao público, oficialmente.
O Galaxy S5 será fabricado no Brasil e com o seu já conhecido hardware avançado: tela de 5,1 polegadas Full HD (1080p) Super AMOLED, Android 4.4.2 (KitKat), câmera traseira de 16 megapixels com tecnologia ISOCELL e função HDR para vídeos, processador quad-core Snapdragon 801 rodando a 2,5 GHZ, 2 GB de RAM e opções de 16 ou 32 GB de armazenamento interno.

Ele ainda possui alguns diferenciais interessantes, como leitor de impressões digitais e um sensor de batimentos cardíacos, voltado para a prática de exercícios. Para quem é interessado em fotografia, a câmera tem também novidades, como foco seletivo, junção de fotos, disparos contínuos e o HDR+.
Além de todos os atrativos em termos de hardware, o Galaxy S5, assim como S3 e S4, também dá aos usuários uma série de benefícios em softwares. Ele possui não apenas vários programas da Samsung pré-instalados como também vários conteúdos bônus e descontos em outros serviços.
Tabela comparatibe de Galaxy S5 e iPhone 5S (Foto: Arte/TechTudo)Tabela comparatibe de Galaxy S5 e iPhone 5S (Foto: Arte/TechTudo)

Como fazer backup no HD externo

Poucos usuários sabem, mas a plataforma Windows conta com eficiente sistema de backup que registra automaticamente e periodicamente todas às configurações, instalações, arquivos e documentos do usuário.
Neste tutorial, o TechTudo irá demonstrar como encontrar e utilizar esta ferramenta para garantir ainda mais a segurança de seu sistema operacional, configurando-a para que a cópia de backup seja gravada diretamente em um HD externo.

Veja como realizar backup do seu HD externo (Foto: Rodrigo Bastos/TechTudo)Veja como realizar backup do seu HD externo (Foto: Rodrigo Bastos/TechTudo)


Passo 1. Conecte o HD externo a uma entrada USB de seu computador e aguarde o reconhecimento do novo disco rígido pelo seu sistema;
Plugue o cabo USB do HD externo no PC (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)Plugue o cabo USB do HD externo no PC (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
Passo 2. Aperte o botão “Iniciar” do sistema operacional Windows e clique na alternativa “Painel de Controle”;
Acesse o Painel de Controle (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)Acesse o "Painel de Controle" (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
Passo 3. No menu com opções de configuração da plataforma, clique duas vezes sobre “Backup e Restauração” para acessar a ferramenta que registra as cópias de segurança de seu PC;
Selecione a opção em destaque na imagem (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)Selecione a opção em destaque na imagem (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
Passo 4. Será aberta uma janela exibindo várias informações sobre os procedimentos de registro automático do sistema. Aperte no comando “Alterar configurações” para personalizar o backup desta ferramenta;
Aperte Alterar Configurações (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)Aperte "Alterar Configurações" (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
Passo 5. Selecione o HD externo recém-conectado ao seu computador e aperte o botão “Avançar” para seguir para a próxima etapa de customização da cópia de restauração de seu PC;
Escolha o drive do HD externo e prossiga para próxima fase do assistente do backup (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)Escolha o drive do HD externo e prossiga para próxima fase do assistente do backup (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
Passo 6. Selecione “Deixar o Windows escolher” para fazer a gravação de segurança padronizada, ou “Deixar eu escolher” para customizar os tipos de arquivos que serão copiados. Em seguida, aperte “Avançar” para continuar;
Escolha fazer um backup automático ou personalizado e continue para a última etapa do assistente (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)Escolha fazer um backup automático ou personalizado e continue para a última etapa do assistente (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
Passo 7. O assistente de gravação exibirá um resumo das escolhas que você tiver feito. Clique em “Salvar configurações e executar backup” para concluir e iniciar a gravação do registro de segurança de seu Windows no HD externo;
Clique no botão em destaque para confirmar suas configurações e iniciar a gravação do backup no HD externo (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)Clique no botão em destaque para confirmar suas configurações e iniciar a gravação do backup no HD externo (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)
Passo 8. Aguarde o fim da cópia em seu HD externo enquanto acompanha o progresso da gravação deste backup através de uma pequena janela de relatório;
Acompanhe o progresso do registro do backup de restauração em seu HD externo (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)Acompanhe o progresso do registro do backup de restauração em seu HD externo (Foto: Reprodução/Daniel Ribeiro)

Seagate lança armazenamento otimizado com sétima geração de HDD com 4 TB

A Seagate anunciou o lançamento de um novo HDD de sétima geração com capacidade de armazenamento de 4 TB. Chamado Surveillance, o disco foi desenvolvido para armazenar e acessar dados de vídeo, melhorando a integridade de dados e mantendo sistemas em funcionamento por mais tempo.

Seagate Surveillance 4 TB (Foto: Divulgação/Seagate)Seagate lança Surveillance 4 TB (Foto: Divulgação/Seagate)
O drive possui 9 cm de espessura e pode armazenar até 480 horas de conteúdo em HD. Ele possui sensores de vibração rotacional incorporados, o que garante sua execução em sistemas de até 16 drives. O Surveillance foi projetado tendo em mente o mercado de segurança, podendo suportar até 32 câmeras por sistema.
As definições de energia do disco podem ser customizadas para oferecer melhor suporte à câmeras com sensor de movimentos. Quando elas não estão operando, o drive desacelera para economizar energia.

O Surveillance também possui proteção contra falhas, contando com um milhão de MTBF (mean time between failure – tempo médio entre falhas), o que permite que o produto continue funcionando por mais tempo. Ele também possui baixo consumo e emissão de calor.
“O Surveillance HDD, com sua unidade de alta capacidade e recursos robustos, proporcionará aos nossos clientes a confiabilidade crítica que temos esperado da Seagate, bem como o armazenamento expandido e capacidade de guardar dados por períodos ainda mais longos”, disse Jeff Range, vice-presidente de operações globais da March Networks.

terça-feira, 25 de março de 2014

Galaxy S5 já pode ser vendido no Brasil; anúncio será feito na próxima quarta

O Galaxy S5 foi homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e já pode começar a ser vendido no Brasil. A expectativa é que o preço do novo top de linha Android seja anunciado na próxima quarta-feira (26), em um evento realizado em São Paulo. Já o lançamento é esperado para o dia 11 de abril, junto com outros países.

Galaxy S5 já tem autorização da Anatel e pode começar a ser vendido no Brasil (Foto: Allan Melo/TechTudo)Galaxy S5 já tem autorização da Anatel e pode começar a ser vendido no Brasil (Foto: Allan Melo/TechTudo)
Anunciado no MWC 2014, a chegada do Galaxy S5 já é bastante esperada entre os fãs da empresa no Brasil. Com a homologação, a Anatel garante que o aparelho está dentro das normas para funcionar no Brasil e não corre risco de ser bloqueado pelo sistema anunciado na última semana. Além disso, a documentação comprova que o top de linha da Samsung que virá para o Brasil será compatível com a banda 4G utilizada por aqui e trará ainda o padrão LTE-A, ainda não disponível no país.

O Galaxy S5 chega equipado com tela de 5,1 polegadas Full HD (1080p), Super AMOLED, Android 4.4.2 (KitKat). A câmera traseira é de 16 megapixels com tecnologia ISOCELL e função HDR para vídeos. O aparelho conta ainda com um processador quad-core Snapdragon 801 de 2,5 GHZ, 2 GB de RAM e 16 ou 32 GB de armazenamento interno, com suporte a microSD de até 128 GB. Estão presentes, ainda, um leitor de impressões digitais e um sensor de batimentos cardíacos, voltado para a prática de exercícios.
Apesar da autorização da Anatel, ainda não há nenhuma data confirmada para a chegada do Galaxy S5 no Brasil, nem preço de lançamento divulgado. Outros gadgets que podem chegar por aqui são os relógios inteligentes Gear 2 e Gear Fit, anunciados junto com o top de linha.

Quais as diferenças entre os processadores AMD e Intel

O processador é um dos principais componentes de um computador, e a escolha dele é fundamental para que a máquina atenta às necessidades do consumidor. Mas qual deles é o melhor: AMD ou Intel? Quais são as diferenças entre uma marca e outra? Confira um resumo comparativo entre suas características.

AMD ou Intel: qual é o melhor? (Foto: Divulgação)AMD ou Intel: quais as principais diferenças entre eles? (Foto: Divulgação)
Desempenho
A começar pelo desempenho. Os processadores da Intel levam vantagem na batalha com a AMD neste quesito. Testes realizados por sites especializados, como o CPU Benchmark, indicam que, entre os processadores de alto desempenho, os 30 melhores são Intel e apenas depois deles é que aparece o primeiro AMD na classificação, seguido de mais outros 13 da Intel até aparecer o segundo AMD.
Entre os modelos mais econômicos, porém, a briga é muito mais acirrada – e é vencida pela AMD, que possui seis dos 10 principais, e 14 dos 20 mais recomendados pelo site. Somente estes dois dados já mostram, basicamente, uma diferença crucial entre estas empresas: os produtos da AMD parecem mais voltados para o público mais básico e os da Intel são mais avançados.
Atualmente, a campeã em desempenho é a linha de processadores Xeon, da Intel. Até 40% mais eficiente no consumo de energia e com performance até 35% maior do que seus antecessores. Segundo o CPU Benchmark, o Intel Xeon E5-2697 v2 de 2,7 GHz pode ser considerado o melhor processador do momento. Ele tem 12 núcleos, soquete FCLGA2011 e chega a uma velocidade turbo de 3,5 GHz.
É perfeito para rodar qualquer tipo de conteúdo e tem quase o dobro do número de pontos do principal modelo da AMD no teste do site. O AMD FX-8350, de oito núcleos, possui um clock de 4 a 4,2 GHz e soquete AM3+, mas ainda está atrás de uma grande lista de chips fabricados pela Intel, como Intel Core i7-3770, i7-3770K, i7-4770, i7-4770K, i7-3930K e i7-4930K, por exemplo.
Custo-benefício
Se por um lado a Intel orgulha-se de ter os processadores mais rápidos, a AMD tem duas vantagens: as placas gráficas ATI Radeon, que costumam ser melhores do que todas as onboard da Intel em níveis semelhantes, e, principalmente, o preço. Os processadores da empresa normalmente são bem mais baratos do que os equivalentes da Intel.
Atualmente, a maioria dos aparelhos vêm de fábrica com processadores Intel, porém um AMD não é difícil de encontrar, especialmente em produtos HP e Asus, das linhas com o hardware de intermediário para básico. Obviamente, é possível montar modelos top com processadores avançados da AMD, mas o melhor dela é a área intermediária e barata.


O Phenom II X6 e o AMD FX-6200 Six-Core, por exemplo, são equivalentes a alguns i5 e i7 da Intel, mas têm preços mais em conta. A AMD tem ainda a vantagem de ser grande parceira de NVIDIA e IBM. Produtos com processadores AMD de alto nível costumam ter placas GeForce de alta qualidade e tecnologia de 90 nm para consumir menos energia.
Por isso, para o usuário do dia a dia ou para aquele que gosta de jogar os games mais avançados, o custo-benefício da AMD parece mais interessante. Afinal, nas linhas que são mais acessíveis para o público em geral, ela tem desempenho igual ou até melhor comparada à Intel, e apresenta preços normalmente mais baixos.
Futuro: o que vem por aí
Este foco de “mais por menos” da AMD deve ser mantido em 2014. A empresa já deu detalhes da Mantle, sua nova API gráfica que promete grandes melhorias voltadas pro consumidor econômico e intermediário, e do chip Kaveri, mais econômico, menor e o mais interessante de tudo: mesmo assim, mais potente.
A Intel, por sua vez, anunciou um nova série de processadores 64-bit e também o seu primeiro chip octa-core com suporte a memória DDR4. A empresa apresenta um foco grande em um trabalho para dispositivos portáteis e também em alto desempenho nos computadores.
Conclusão
Não há tantas diferenças entre comprar um processador Intel e um AMD em termos de compatibilidade, funcionamento e desempenho do computador para um usuário básico, cujas tarefas são apenas navegar na web, checar e-mails, usar o Pacote Office e jogar um game ou outro.
Se este é o seu perfil, basta apenas pesquisar os processadores equivalentes de cada marca e pesquisar qual tem o melhor custo-benefício – ponto em que, normalmente, os AMD levam vantagem. Mas para quem pretende ter o mais avançado possível, com um hardware super potente para tarefas pesadas, o pensamento deve ser outro.
Os produtos da Intel, especialmente da linha Xeon, são os grandes protagonistas deste mercado no momento. Pelo menos até a linha Kaveri da AMD chegar ao mercado. Mas no geral, eles devem ter, basicamente, o desempenho semelhante. Sendo assim, além deles, o que fará diferença é mesmo o conjunto de outras especificações.

Sony lança Tap 11, híbrido de ultrabook e tablet com Windows 8.1 por R$ 6 mil

A Sony anunciou a chegada do Vaio Tap 11 no Brasil. O aparelho é um híbrido entre ultrabook e tablet equipado com o Windows 8.1 Pro, o mesmo dos PCs convencionais, e tela com 11 polegadas Full HD. Acompanhado de um teclado físico magnético e caneta stylus, o dispositivo pode ser adquirido por um preço bem salgado: R$ 6 mil.

Sony Vaio Tap 11 chega acompanhado por teclado magnético e caneta digital, mas tem preço de lançamento salgado (Foto: Divulgação/Sony)Sony Vaio Tap 11 chega acompanhado por teclado magnético e caneta digital, mas tem preço de lançamento salgado (Foto: Divulgação/Sony)
Equipado com um processador Intel Core i5 de quarta geração, o Vaio Tap 11 pode funcionar como tanto como tablet ou como ultrabook. O dispositivo da Sony traz embarcado a versão completa do Windows 8.1, ou seja, com acesso aos programas e jogos disponíveis para qualquer computador, além de alguns apps exclusivos da fabricante.


Assim como a linha Galaxy Note, da Samsung, o Vaio Tap 11 traz também uma caneta digital stylus, com a qual o usuário pode fazer manuscritos direto na tela do dispositivo ou trabalhar com edição de imagens, entre outras funcionalidades. Já o teclado magnético que também acompanha o híbrido da Sony tem bateria com duração de até 30 dias e é bastante similar à capa do Surface, da Microsoft.
Nas configurações, o Tap 11 traz ainda uma memória RAM de 4 GB, armazenamento interno SSD de 128 GB, leitor de cartões de memória, câmera traseira de 8 megapixels e frontal de 0,9 MP. O híbrido da Sony conta ainda com portas USB 3.0, saída HDMI e uma bateria com autonomia de até seis horas. Completam as especificações as conectividades Wi-Fi, NFC e Bluetooth 4.0.
O Sony Vaio Tap 11 tem espessura de 0,99 mm e peso de 1,1 Kg. O produto já pode ser adquirido no Brasil pelo preço de R$ 6 mil.

Lista traz dez razões que levam as pessoas a abandonarem o Facebook

Com mais de um bilhão de usuários ativos, o Facebook é a maior rede social do planeta. No entanto, a rede de relacionamentos anda em baixa entre alguns grupos. É o caso dos jovens, que estão usando menos o serviço em países como os Estados Unidos, em que redes móveis estão começando a dominar. Nesse grupo, a principal razão da migração para outras redes é a presença de pais e parentes.

Maior rede social do mundo, o Facebook completou 10 anos em fevereiro (Foto: Karla Soares/TechTudo)Maior rede social do mundo, o Facebook completou 10 anos em fevereiro (Foto: Reprodução/Karla Soares)
Entretanto, não são apenas os mais jovens que abandonam o Facebook. Gente de todas as idades tem optado por ficar longe do serviço. Listamos os principais motivos que estão levando usuários a encerar uma conta na rede social. Você se enquadra em algum deles? Veja a lista e opine nos comentários.
1) Privacidade
A privacidade no Facebook sempre foi assunto controverso. São frequentes as críticas à complexidade das configurações de dados pessoais da rede social. No ano passado, a opção para manter o nome oculto foi removida da busca. A única forma de ficar tornar o perfil inacessível a certas pessoas é por meio do bloqueio. Há, ainda, a opção de alterar o nome verdadeiro ou sair definitivamente da rede.
2) Dependência
O uso constante pode acabar em vício, de acordo com um estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Os pesquisadores concluíram que o uso da rede social tem efeito parecido com o de substâncias com poder de adição - dependência psicológica ou compulsão por atividades como games, computadores e redes sociais. Entretanto, ao contrário do vício de fumar ou do alcoolismo, mais fáceis de serem detectados, é difícil perceber e admitir que se está viciado em redes sociais. Segundo o estudo, as mulheres passam em média 81 minutos diários no Facebook e os homens 64 minutos.
3) Busca por emprego
O monitoramento do perfil no Facebook de candidatos à vagas de emprego já virou rotina para recrutadores no mundo inteiro. Uma pesquisa da empresa de monitoramento de mídia social Reppler entrevistou 300 recrutadores e mostrou que 90% deles visitam os perfis dos candidatos no Facebook como parte do processo de seleção. O mesmo levantamento indicou que 69% deles já descartaram candidatos por causa do conteúdo visto nos perfis. Portanto, cuidado com o que você publica.

4) Baixa autoestima
É feriado, boa parte de seus contatos publicam fotos usando biquíni na praia com a legenda “Vida difícil” e você ficou em casa. O mesmo estudo da Universidade de Gotemburgo mostrou que mais da metade dos participantes da pesquisa desejam ter o mesmo tipo de corpo ou peso que os amigos nas fotos do Facebook. Além disso, usuários mais jovens se mostraram mais propensos a desenvolver distúrbios alimentares por causa das pressões por magreza e padrões estéticos.
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5) Parentes
Seu pai, mãe, irmãos, tios, primos e até seus avós agora estão no Facebook. Eles acompanham cada passo seu na rede social e comentam todos os posts que você publica; todos eles. Há ainda os pais que adoram relembrar o tempo em que seus filhos eram pequenos e publicam fotos constrangedoras dos tempos de criança. Eis um bom motivo para repensar sua presença no site de Mark Zuckerberg.
6) Inveja
Além de exibirem corpos magros e sarados nas fotos, seus amigos começaram a casar ou ficar noivos, ter bons empregos e passar férias em lugares paradisíacos - pelo menos é o que eles dizem. Todos esses êxitos são publicados no Facebook e, sim, te deixam com inveja, de acordo com duas pesquisas de universidades alemãs. As fotos de férias maravilhosas são a maior causa de ressentimento, segundo os pesquisadores das universidades de Humboldt e Darmstadt.
Interações como número de cumprimentos recebidos em aniversários, curtidas e comentários em fotos e posts também costumam causar inveja. Foram entrevistadas 600 pessoas e por meio das respostas dadas foi possível descobrir que quem está na casa dos 30 anos tem maior propensão a invejar a felicidade da família. As mulheres se mostraram mais propensas a invejar a aparência e forma física das outras. Os homens revelaram publicar mais conteúdo focado em autopromoção para que seus contatos saibam de suas realizações. Já as mulheres preferem ressaltar a boa aparência e vida social.
7) Excesso de propaganda
Sempre que você curte uma página, logo depois o Facebook te mostra anúncios patrocinados de produtos similares. Agora, além dos anúncios regulares que pipocam no feed de notícias o tempo todo, há os anúncios em vídeo que começam automaticamente com o play ativado. A funcionalidade para novos "ads" foi lançada em dezembro e logo deve chegar a todos os usuários da rede social.
8) Término de namoro
O Facebook não parece ser o local mais indicado para se refugiar ao fim de um relacionamento. Publicações com indiretas ao ex ou sobre como você superou a separação rapidamente só despertam vergonha em quem lê. Somado a isso, sempre há aquela vontade de bisbilhotar a vida do ex e o resultado da pesquisa nem sempre é agradável. Fora as fotos que ficam lá, até serem apagadas.
9) Muitos contatos, poucos amigos de verdade
Ao acessar o feed de notícias você se depara com a aba de aniversários. Mas quem são aquelas 20 pessoas fazendo aniversário hoje? Muito provavelmente você não lembra delas e nem de boa parte dos milhares de contatos que se acumulam em seu perfil. É provável que poucos sejam realmente amigos de verdade. Por que manter manter informados sobre sua vida pessoas com as quais você tem pouca ou nenhuma relação? Fazer uma lista dá trabalho: amigos, conhecidos, restritos ...
10) Intolerância
Infelizmente o Facebook tem se tornado espaço para disseminação da intolerância. Opiniões radicais sobre política, pena de morte e redução da maioridade penal aparecem costumeiramente nos feeds de notícias arruinando a vontade de ficar conectado à rede social com tantos posts "odiosos".

quinta-feira, 20 de março de 2014

O que levar em conta na hora de comprar um roteador wireless

O roteador wireless é, sem dúvida, o meio mais popular de distribuir Internet em curtas distâncias. Depois de configurado, é um aparelho que não precisa de manutenção. Entretanto, na hora de comprar ou trocar o roteador Wi-Fi, é preciso atenção em alguns aspectos como: intensidade do sinal, padrão utilizado e outros. Para não comprar um roteador novo e ficar na mão no quesito desempenho, confira nossas dicas.

O que levar em conta na hora de comprar um novo roteador (Foto: D-Link/Divulgação)O que levar em conta na hora de comprar um novo roteador (Foto: Divulgação/D-Link)
- Padrão a ser utilizado: “B”, “G”, “N” ou “AC”
As redes sem fio de curta distância possuem vários padrões operando na frequência de 2.4 Ghz e 5 Ghz. Os mais comuns são IEEE 802.11 b ou g. O padrão 802.11 b oferece velocidade de até 11Mbps, enquanto o padrão 802.11g pode chegar até 54Mbps. Na prática, as velocidades de taxa de transferência ficarão entre 3Mb/s e 6,7Mb/s, com desempenho variando muito pouco de roteador para roteador.
Atualmente, os roteadores utilizam esses padrões mais conhecidos ao mesmo tempo. Será comum você encontrar na configuração dos roteadores uma opção como 11b/g mixed. Com isso, o roteador fornecerá rede e Internet para praticamente qualquer tipo de aparelho que possua conexão Wi-Fi, seja ele smartphone, tablet, notebooks e etc.
Roteador Wireless com padrão 802.11b/g (Foto: Divulgação)Roteador Wireless com padrão 802.11b/g (Foto: Divulgação/Tp-Link)
Apesar das velocidades do padrão 802.11 b/g parecerem baixas, elas fornecem o suficiente em largura de banda e velocidade para Internet de até 10 Mbps. Para quem deseja velocidades superiores. o padrão “N” poderá ser a solução. O padrão 802.11n oferece velocidades de até 450 Mbps.

Contudo é preciso estar atento ao roteador que você irá comprar, pois os modelos mais baratos, oferecem “apenas” 150 Mbps. Além disso, alguns aparelhos como celulares e tablets não possuem suporte ao padrão “N”, o motivo é simples, eles não precisam de tanta velocidade assim.
Roteador no padrão 802.11ac tem preço elevado (Foto: Divulgação)Roteador no padrão 802.11ac tem preço elevado (Foto: Divulgação/Linksys)
Vale lembrar que há ainda o padrão 802.11 ac. Embora esse novo padrão forneça velocidades superiores a 1Gbps, tais velocidades não são essenciais para uso doméstico. Para usuários doméstico, o padrão “N” fornece banda de sobra para quem possui Internet de até 100Mbps. Roteadores que operam no padrão “AC” são mais indicados para quem realmente precisa de taxas de transferência muito alta.
- Windows ou Mac
Alguns usuários ficam com dúvida em relação ao sistema operacional a ser utilizado com o roteador. Se haverá incompatibilidade ao usar um roteador normal com um iMac ou se um notebook com Windows pode se comunicar com o roteador da Apple Airport. Felizmente os padrões de conexão de rede são criados para essa função.
Roteador Airport Express, da Apple, pode ser usado em computadores com Windows  (Foto: Divulgação)Roteador Airport Express, da Apple, pode ser usado em computadores com Windows (Foto: Divulgação/Apple)
Tanto roteadores comuns como os Airports da Apple trabalham sobre padrões conhecidos o que garante não haver problemas de comunicação. Entretanto, os roteadores da Apple possuem configurações especiais que permitem que eles se comuniquem com mais facilidade aos produtos da Apple como Macbooks, iPhones, iPads e etc.
- Antenas e a Intensidade do sinal
Outra pequena confusão que alguns usuários fazem, é relacionar o número de antenas expostas com o alcance do roteador. Embora o número de antenas realmente esteja relacionado a intensidade e velocidade, muitos roteadores modernos possuem antenas internas.
De fato, alguns dos melhores roteadores no padrão “N” e “AC”, os mais velozes, não possuem antenas externas, mas contam com várias antenas internas.
Outra vantagem dos padrões “N” e “AC” está na intensidade do sinal. Sendo muito mais abrangentes, tanto dentro de residências como fora delas.
Caso esteja enfrentando problemas como perda de sinal, a troca por um roteador de um padrão novo ou com mais antenas, poderá solucionar esse gargalo, aumentando a amplitude do sinal dentro da sua casa ou escritório. É importante notar onde o roteador ficará posicionado, para uma melhor distribuição, ele deve ficar em um local central e se possível seja alto.
- Custo x benefício
Não é preciso gastar muito dinheiro para ter uma rede Wi-Fi de qualidade. Em pequenas residências e apartamentos, roteadores baratos, ainda no padrão “b/g” darão muito bem conta do recado. E com o passar dos anos, roteadores no padrão “N” tem ficado cada vez mais baratos, podendo serem encontrado por volta de R$ 150 reais.
R6300 é a opção da NETGEAR no Brasil (Foto: Divulgação/NETGEAR) (Foto: R6300 é a opção da NETGEAR no Brasil (Foto: Divulgação/NETGEAR))R6300 é a opção da NETGEAR no Brasil (Foto: Divulgação/Netgear)


Desse modo, para uso doméstico, um roteador no padrão “AC” como o R6300 é algo desnecessário. Esse tipo de roteador tem preço elevado, na faixa de R$ 900 reais e não haverá ganho de performance se sua internet tiver velocidade inferior a 100 Mbps e a rede Wireless for usada apenas para distribuição da mesma.

Google inclui código Konami na busca por voz e diverte usuários

O Código Konami é tão famoso entre os gamers que até o Google tem um "easter egg" com ele. Basta o usuário pronunciar uma sequência de comandos, em inglês, ao assistente de voz do Google em sua página de busca, que irá receber um divertido alerta.

Pesquisa do Google tem easter egg voltado para gamers (Foto: Reprodução/YouTube)Pesquisa do Google tem easter egg voltado para gamers (Foto: Reprodução/YouTube)
A tradicional combinação “cima, cima, baixo, baixo, esquerda, direita, esquerda, direita” é um clássico dos comandos usados para desbloquear conteúdos em alguns dos principais jogos de fabricantes como Contra, Gradius e Castlevania.
Quando uma pessoa faz a busca pelos termos em inglês na pesquisa de voz do Google, ou seja, “up, up, down, down, left, right, left, right”, ela exibe os resultados da busca – que vão ser justamente sobre o código Konami – além de emitir uma mensagem de voz.

“Cheat mode unlocked. Unlimited free Google searches”, diz a busca. Algo como “Modo Trapaça desbloqueado. Buscas gratuitas ilimitadas do Google ativadas”. Claro que isso não passa de uma brincadeira – até porque as buscas grátis já são ilimitadas no Google.

Infelizmente, porém, o easter egg não funciona no Google do Brasil. Uma busca por esta combinação ”cima, cima, baixo, baixo, esquerda, direita, esquerda, direita” pode ser feita, mas vai mostrar só resultados normalmente, sem a mensagem de voz.
Para testar, acesse o Google em inglês (google.com/?hl=en), clique no microfone e fale rápido: "up, up, down, down, left, right, left, right”.

iOS 7.1 permite que operadoras bloqueiem uso de iPhone com roteador Wi-Fi

A atualização do iOS 7.1 trouxe diversas novidades aos usuários de produtos da Apple, como melhorias, atualizações no visual e correções. Porém, não foi apenas isso. O maior upgrade do sistema operacional desde o lançamento do iOS 7.0 também abre uma brecha para que operadoras telefônicas bloqueiem o uso do iPhone como roteador Wi-Fi.

O Iphone 5S está recebendo muitas reclamações do funcionamento do Touch ID após a atualização para o iOS.7 (Foto: Luciana Maline/TechTudo)Além das correções de erros e melhorias, atualização trouxe problemas para alguns usuários que criam hotspots com o iPhone. Mudanças foram notadas, a princípio, no iPhone 5S (Foto: Luciana Maline/TechTudo)

A princípio, achavam que a mudança, notada primeiro em iPhones 5S, era uma falha do software. No entanto, após diversos usuários reclamarem no fórum oficial da Apple por não estarem conseguindo criar hotpots, descobriram que é necessário que operadora autorize a ação, após a atualização.

A alteração foi percebida por pessoas que usaram bastante o celular como roteador Wi-Fi. A atualização impede que editem as configurações da função. Caso a operadora não dê suporte, o usuário não consegue transformar o aparelho como um hotspot.  Os que tentarem editar manualmente as configurações de APN (Acess Point Name) para ter acesso ao recurso, não poderão salvá-las. Entretanto, aqueles que usam operadoras com suporte à criação de hotspot não encontram qualquer problema para usar o recurso.
O Apple teve problemas com as operadoras de celulares quando lançou a função de hotspot pessoal. Algumas companhias optaram em não entrar em acordo com a empresa da maçã. Ao que parece, as telefônicas ganharam essa briga de gigantes.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Confira lista com modelos de notebooks e ultrabooks com teclado retroiluminado

Os teclados retroiluminados agradam bastante alguns usuários que precisam digitar com baixa luz ou então gostam do efeito para jogar à noite no escuro, por exemplo. O TechTudo listou os principais modelos de laptops com esta característica. Dell, Acer, Sony, Apple e Samsung são marcas que possuem aparelhos assim à venda no Brasil.

Teclado retroiluminado é atrativo em notebooks (Foto: Reprodução/Many Things Occur)Teclado retroiluminado é atrativo em notebooks (Foto: Reprodução/Many Things Occur)

Dell - O XPS 12 e o Precision M3800 são os modelos da Dell que saem de fábrica com o teclado retroiluminado. Ambos são gadgets top de linha, com preços altos e um conjunto de especificações bastante avançadas. Além deles, alguns aparelhos também têm este recurso como um opcional ao serem montados no site da empresa.
Dell Inspiron XP12  (Foto: Divulgação/ Dell)Dell Inspiron XP12 (Foto: Divulgação/ Dell)
O XPS 12 é um conversível entre ultrabook e tablet, com processador Intel Core de quarta geração, 4 GB de memória, 128 GB de SSD, Windows 8.1 e tela de 12,5 polegadas HD e touch na sua versão mais barata, que custa R$ 5.698 no site da Dell. O mais caro, com 8 GB de RAM e processador i7 em vez de i5, além de 256 GB de HD, sai por R$ 7.299.
Dell Precision M3800 (Foto: Divulgação/ Dell)Dell Precision M3800 (Foto: Divulgação/ Dell)

Já o Precision M3800 é uma workstation, com preços a partir de R$ 9.999, equipada com Core i7 de quarta geração, 8 GB de RAM, 500 GB de HD e potente display Full HD de 15,6 polegadas. O modelo top de linha, com 16 GB de RAM e tela Quad HD, custa mais de R$ 11 mil. Ambos têm placa gráfica Nvidia com 2 GB dedicados.
Acer Aspire R7 (Foto: Divulgação/ Acer)Acer Aspire R7 (Foto: Divulgação/ Acer)

Acer - Aspire R7, Aspire S7 e Aspire M5 têm teclados retroiluminados. De acordo com o buscador Zoom, eles custam, respectivamente, a partir de R$ 4,1 mil, R$ 5,6 mil e R$ 2 mil. Pela diferença de preço já é possível notar que há uma variação grande de hardware entre os produtos da empresa.
Acer Aspire S7 (Foto: Divulgação/ Acer)Acer Aspire S7 (Foto: Divulgação/ Acer)

Todos têm Windows 8, placa de vídeo integrada e tela sensível ao toque. No entanto, as especificações variam bastante. Por exemplo: o primeiro não é bem um laptop, mas sim um conversível, com um display em alta definição de 15,6 polegadas com processador Core i5, 6 GB de RAM e 1 TB de HD.
Acer Aspire M5 (Foto: Divulgação/ Acer)Acer Aspire M5 (Foto: Divulgação/ Acer)

O segundo, sim, é um laptop, com processador Core i7, 4 GB de RAM, 128 GB SSD e tela de 13,3 polegadas. O último, mais barato, também é um notebook, e conta com o hardware um pouco menos avançado. Seu processador é o Core i3, com 4 GB de, RAM HD de 500 GB e tela de 14 polegadas.
Sony - Os modelos SVP13227CBB e SVP13227CBS são as opções de notebooks com teclados retroiluminados da empresa. Ambos têm telas sensível ao toque de 13,3 polegadas, 8 Gb de memória RAM, SSD de 128 GB e Windows 8.1. Seus processadores são Intel Core i7. A diferença é na cor: um preto, outro prata.
Ultrabook Sony Vaio SVP13227CBB (Foto: Divulgação/Sony)Ultrabook Sony Vaio SVP13227CBB (Foto: Divulgação/Sony)

Os dois têm tela com tecnologia Triluminos Full HD, baixo consumo de energia (90 minutos com 10 minutos de carga), adaptador VGA para conexão a projetores e adaptador wireless para transformar redes com fio em redes sem fio. São aparelhos bem leves, resistentes e portáteis.
Samsung - O ATIV Book 6 e o ATIV Book 9, dois dos principais notebooks da empresa, têm teclados retroiluminados. Ambos têm especificações técnicas interessantes para utilização no dia a dia. Os preços, porém, são bem diferentes. Um chega a custar até quase R$ 2 mil a mais do que o outro.
Samsung ATIV Book 6 (Foto: Divulgação/Samsung)Samsung ATIV Book 6 (Foto: Divulgação/Samsung)


O ATIV Book 6 é mais caro, saindo por quase R$ 3,6 mil, segundo o Zoom. Ele possui processador Intel Core i7, 8 GB de memória RAM, 1 TB de HD, Windows 8, a placa de vídeo é uma Radeon HD 8850M, com 2 GB dedicados, e a sua tela tem 15,6 polegadas. Configuração bastante poderosa.
Samsung ATIV Book 9 (Foto: Divulgação/Samsung)Samsung ATIV Book 9 (Foto: Divulgação/Samsung)
O ATIV Book 9, por sua vez, é mais econômico, custando cerca de R$ 1,9 mil, no entanto também tem o hardware menos avançado. Compacto, ele é mais focado em ser prático, leve e com ótima autonomia da bateria. O hardware tem processador quad-core AMD, SSD de 128 GB, 4 GB de RAM e tela de 13,3 polegadas HD e sensível ao toque.
MacBook Air 2013 (Foto: Divulgação)MacBook Air (Foto: Divulgação/Apple)
Apple - Os Macbooks Pro e Air, da Apple, são ícones do mercado de notebooks com teclados retroiluminados. Ambas as séries de aparelhos, independente dos tamanhos de telas, possuem esta característica. Há uma variação enorme entre suas configurações.
MacBook Pro Retina 13 polegadas (Foto: Reprodução)MacBook Pro (Foto: Divulgação/Apple)
O Macbook Pro, mais robusto, tem preços a partir de R$ 4799 no site da Apple, com Intel Core i5 de 2,5GHz, Memória de 4GB e HD de 500 GB. Mas há outro modelo, mais avançado, de R$ 12999,00. Já o Macbook Air, mais fino, tem seus preços variando entre R$ 4199 e R$ 5399 e configurações diferenciadas quanto a memória e o armazenamento.

Razer lança novo notebook Blade de 14 polegadas e resolução QHD

A Razer anunciou o seu novo notebook Blade, com a mesma potência e portabilidade que o tornaram referência para os gamers, porém com uma tela com a qualidade ainda melhor e hardware extremamente potente. Modelo chega ao mercado como sendo o mais completo para jogos.

Novo Razer é muito potente (Foto: Divulgação/Razer)Novo Razer Blade é ainda mais potente e com tela com resolução "quase 4K" (Foto: Divulgação/Razer)
Com display QHD+, que tem resolução de 3200 x 1800 pixels, o notebook tem o número de pixels quatro vezes maior do que o Razer Blade anterior e ainda a densidade de pixels por polegada, com 262 ppi, sendo o dobro dos 131 ppi do seu antecessor. É qualidade para gamer nenhum botar defeito.

O display tem ainda tecnologia IGZO TFT, com luz traseira em LED otimizada para uso exterior, seu painel é IPS com taxa de contraste e exibição de cores com a melhor qualidade possível, e ele ainda é sensível ao toque para navegação mais intuitiva com o Windows 8.1.
Mas não é só a tela que salta aos olhos no novo Razer Blade. Ele tem também configurações avançadíssimas: processador Intel Core de quarta geração quad-core com 2,2 GHZ, GPU NVIDIA GeFroce GTX 870M 3 GB, recém anunciada, 8 GB de memória RAM e opção de armazenamento com 256 GB ou 512 GB SSD.
Com espessura de apenas 1,7 centímetros e pesando só 1,8 kg, ele combina toda esta potência com um corpo ultrafino e leve. Combinação perfeita para gamers que não abrem mão da portabilidade. Para comprá-lo, porém, ainda só no exterior, com preços a partir de US$ 2,1 mil nos EUA. Ele está em pré-venda com previsão de entrega para 3 a 4 semanas.

Veja como usar o Viber no celular e conheça as principais funções do app

O Viber é um aplicativo multiplataformas que permite que os seus usuários realizem tanto chamadas de voz como troquem mensagens de texto sem qualquer custo, independente de qual versão do serviço eles e seus contatos utilizem. No celular, ele é compatível com aparelhos Android, BlackBerry, iOS e Windows Phone.

Viber é ótimo para comunicação no celular (Foto: Divulgação/Viber)Viber é ótimo para comunicação no celular (Foto: Divulgação/ Viber)
Apesar de diferenças de interface nas plataformas, o Viber tem um funcionamento muito básico e bem semelhante em todas elas. Independente de qual seja o seu smartphone, se ele estiver conectado à Internet, poderá aproveitar as mensagens e ligações gratuitas do Viber sem problemas. Se a conexão for 4G ou banda larga via Wi-Fi, melhor ainda.
Cadastro e sincronização
Após fazer o download do Viber, o usuário deverá ativá-lo. Fazê-lo é bem simples: é só inserir seu número de celular, do aparelho em que usará o app, e o Viber enviará uma senha de ativação via SMS. Coloque-a no campo em que for exigida e o aplicativo será rapidamente liberado para uso no aparelho.
Instalação é rápida (Foto: Thiago Barros/TechTudo)Instalação é rápida (Foto: Thiago Barros/TechTudo)
Então, é hora de sincronizá-lo. O próprio aplicativo dá ao usuário a opção de incorporar contatos da agenda telefônica e ainda de conectá-lo ao Facebook. Caso o usuário aceite a sincronização, terá os contatos da agenda do celular e da lista da rede social que têm este aplicativo instalados.
Interações via mensagem e voz
A comunicação entre usuários do Viber pode ser feita via texto, na aba “mensagens” e também via voz, na aba “teclado”. Ou então indo diretamente em “contatos” e tocando naquele perfil com quem deseja se comunicar. Com isso, o usuário escolherá se mandará texto ou realizará uma ligação.
É possível falar com amigos do Facebook (Foto: Thiago Barros/TechTudo)É possível falar com amigos do Facebook (Foto: Thiago Barros/TechTudo)
Nenhuma das duas funções é paga. A comunicação entre quem tem o aplicativo não custa nada. A troca de mensagens é como no WhatsApp ou qualquer mensageiro, e fazer ou receber chamadas é bem parecido com o sistema do telefone normal, claro, com a diferença de ser necessário estar conectado à Internet.
Viber Out e Adesivos
Há também um conteúdo pago no Viber. O principal deles é o Viber Out, um serviço de ligações para telefones de pessoas que não usam o aplicativo. Semelhante ao Skype, o serviço permite compra de créditos para fazer as chamadas. No Brasil, ligar do celular, no Viber, para um telefone fixo custa R$ 0,07/min e para um celular R$ 0,52/min.
Porém, quando o WhatsApp anunciou a chegada de chamadas de voz ao mensageiro em 2014, o Viber liberou, por tempo determinado, as chamadas gratuitas para telefones fixos.

Viber também tem aplicativo pago (Foto: Thiago Barros/TechTudo)Viber também tem aplicativo pago (Foto: Thiago Barros/TechTudo)
Além disso, o aplicativo oferece adesivos – uma mania presente em aplicativos como WeChat e no próprio Facebook Messenger. São “emoticons gigantes”, vendidos pela “Loja de Adesivos”. Assim como o Viber Out, está no menu “Mais” do VIber, onde são disponibilizadas ainda as opções de convidar amigos e mexer nas configurações.

Como limpar registros com o CCleaner e melhorar o desempenho do seu PC

O registro é um componente importante do Windows, mas é muitas vezes ignorado pelos usuários. Isso ocorre por que esta parte do sistema operacional não interfere na vida do usuário comum e raramente é necessário modificar alguma de suas configurações. Mas, devido ao grande número de informações que, com o passar do tempo, se acumulam no banco de dados, pode ser preciso fazer uma limpeza.


Limpar os registros do computador garante que entradas desnecessárias sejam eliminadas, melhorando a performance do sistema. Existem vários programas que podem fazer limpeza no registro do Windows. Neste tutorial, vamos usar o CCleaner para o processo; acompanhe e veja como funciona.
Passo 1. A partir da tela inicial do CCleaner, clique em “Registro” e, em seguida, em “Procurar Erros”;
Limpando o registro do sistema com o CCleaner (foto: Reprodução/João Kurtz)Limpando o registro do sistema com o CCleaner (foto: Reprodução/João Kurtz)
Passo 2. O processo de busca dos problemas vai começar automaticamente. Quando ele estiver concluído, é possível conferir os erros encontrados pelo programa. Caso não queira mudar uma alteração, basta clicar na caixa e desmarcá-la. Em seguida, clique em “Corrigir erros selecionados”;
Limpando o registro do sistema com o CCleaner (foto: Reprodução/João Kurtz)Limpando o registro do sistema com o CCleaner (foto: Reprodução/João Kurtz)
Passo 3. Uma nova janela vai surgir perguntando se o CCleaner deve fazer um backup das informações que serão modificadas. A janela seguinte traz informações sobre cada erro do registro que será corrigido. É possível visualizar e corrigir cada um deles individualmente ou todos ao mesmo tempo;
Limpando o registro do sistema com o CCleaner (foto: Reprodução/João Kurtz)Limpando o registro do sistema com o CCleaner (foto: Reprodução/João Kurtz)
Passo 4. Após corrigir os erros, basta clicar em “Fechar” para terminar o processo de limpeza.

O que é GPU e como funcionam os modelos existentes no mercado?

Assim como as CPUs, as GPUs funcionam transformando energia em informação. Sob as demandas do sistema, esses chips realizam cálculos e instruções que são responsáveis pelas imagens que você vê na tela do computador, do seu televisor HD, do celular e dos jogos que você curte no console da sala. Basicamente, se um dispositivo tem tela, ele conta com uma GPU.

Aplicações das placas de vídeo e GPUs vão muito além dos jogos de computador (Foto: Divulgação)Dispositivos que possuem tela contam com GPUs para a reprodução das imagens (Foto: Divulgação/AMD)

O desenvolvimento dos processadores gráficos para uso doméstico só foi possível pelo interesse da indústria de jogos que, no fim dos anos 1990, dependia de hardware mais poderoso para conquistar mais mercado e emplacar lançamentos mais empolgantes. De lá para cá, as GPUs se tornaram muito mais poderosas e compactas, sendo possível vê-las hoje embutidas dentro das CPUs de alguns computadores e dos consoles da nova geração.
Para dar uma ideia da capacidade de uma GPU, mesmo as mais convencionais, vamos usar o exemplo dos jogos. Via de regra, é nos games que o usuário doméstico sente a diferença entre um modelo mais fraco e um mais poderoso.
Jogos são softwares que geram um volume muito grande de dados gráficos a cada segundo. Um título como Battlefield 4, para apresentar desempenho satisfatório para a maior parte dos jogadores, precisa de uma GPU capaz de criar 60 imagens por segundo resoluções muito altas. Vamos supor que, no nosso exemplo, o game esteja sendo exibido numa tela Full HD. Isso significa que, a cada segundo, a GPU precisa desenhar 60 imagens, compostas de 2.073.600 pixels e exibi-las na tela.
Como funciona?
Uma placa gráfica, daquelas que você conecta à placa mãe, é construída em torno do seu processador. Nvidia e AMD apostam muito nesse modelo e as duas companhias são responsáveis pela fabricação das melhores GPUs do mercado.
Ao lado da AMD, Nvidia é a principal fabricante de GPUs no mundo (Foto: Reproudação/Tech Yuva)Ao lado da AMD, Nvidia é a principal fabricante de GPUs no mundo (Foto: Reproudação/Tech Yuva)

Embora a arquitetura varie entre os dois fabricantes, é possível descrever uma GPU, de maneira geral, como um chip desenvolvido em torno de um processador. Esse processador pode ter milhares de núcleos e diversas unidades de processamento muito específicas, criadas para melhorar o desempenho do equipamento em renderização de gráficos 3D bastante complexos.

É o conjunto dessas unidades que determina o desempenho de uma GPU. É por isso que, muitas vezes, comprar uma placa pela quantidade de memória que ela oferece pode ser praticamente inútil. Uma placa com 3 GB de RAM pode ter um desempenho consideravelmente inferior a um modelo que tenha 1 GB, desde que a GPU da versão de menos memória tenha suporte a tecnologias mais avançadas, por exemplo
Memórias
Como deu para perceber, o processador gráfico cria um enorme volume de dados a cada instante. Há uma máxima na tecnologia que diz que “dados precisam de um lugar para viver”. Esse lugar, no caso das GPUs, é a memória da placa gráfica. O grande volume de dados que a placa produz é guardado na memória para ser usado depois. Por isso, quanto mais memória uma placa de vídeo tem, melhor o desempenho geral dela.
Falar sobre o funcionamento de uma GPU apenas pela perspectiva do uso doméstico em jogos é um pouco reducionista. As atuais GPUs da Nvidia e da AMD são tão complexas que estão sendo aplicadas no design dos mais poderosos supercomputadores já construídos.
Muito além dos jogos
A razão para isso está na maneira como são projetadas as GPUs. Ao contrário das CPUs, elas possuem um número bem maior de núcleos de processamento, criados para desempenhar um grande número de tarefas paralelamente.
Battlefield 4 (Foto: Reprodução/YouTube)Além de repdroduzir jogos, como Battlefield 4, as GPUs têm hoje várias outras aplicaçõs (Foto: Reprodução/YouTube)


Um supercomputador atual pode ser usado para simular, por exemplo, o comportamento de grandes quantidades de fluidos, como a água represada em alguma barragem. A dinâmica do fluido precisa ser estudada com grande precisão para que engenheiros possam determinar os limites da estrutura e o planejamento de manutenção do complexo possa ser executado com maior precisão. Imagine o quão complexo é simular o comportamento de bilhões de litros de água e as forças que interagem entre o líquido e as estruturas de contenção
A tarefa seria ingrata mesmo para um grupo de engenheiros bem capacitados. O supercomputador, munido das GPUs que foram criadas para renderizar milhões de pixels por segundo, pode calcular esse tipo de informação com muito mais velocidade e precisão
Esse mesmo nível de simulação já é possível em algumas outras áreas, como a de estudo do clima. Nesse caso, outro fluido é interpretado a partir da alta capacidade de GPUs em fazer cálculos paralelos, como na análise do ar e das correntes que moldam as variações climáticas da superfície terrestre.
Modelos e aplicações
Atualmente, independentemente da capacidade, qualquer GPU segue os princípios descritos anteriormente. Mas, ainda assim, há diferenças sensíveis entre os modelos que podem ser mais aplicados para jogos, para renderização gráfica, simulações, servidores e supercomputadores.
Placas onboard
São muito mais baratas e comuns e, normalmente, são as responsáveis por fazer a parte gráfica do seu computador funcionar. Nesse modelo, o fabricante do processador, Intel ou AMD, desenha uma GPU incluída na CPU. A estratégia salva custos e por isso faz tanto sucesso em modelos de entrada. O mesmo princípio é usado nos smartphones e tablets e até nos consoles de nova geração.
O interessante é que esse compromisso, que até pouco tempo era visto como forma de cortar custos, já está superando níveis de desempenho animadores. Cada vez mais, as GPUs onboard oferecem desempenho que rivaliza com placas de vídeo tradicionais.
Placas dedicadas
São os modelos mais poderosos, que podem custar mais de R$ 5 mil. Mesmo nesse formato, a gente encontra placas com aplicações bem distintas. As AMD FirePro e Nvidia Quadro, por exemplo, são equipamentos extremamente poderosos e podem custar mais de R$ 5 mil, dependendo do modelo. Essas placas são ideais para laboratórios, editores de vídeo e gente que manipula imagens tridimensionais extremamente complexas.

Placas, como a Quadro, aplicam o que há de mais avançado, e caro, em termos de GPU (Foto: Divulgação) (Foto: Placas, como a Quadro, aplicam o que há de mais avançado, e caro, em termos de GPU (Foto: Divulgação))Placas como a Quadro aplicam o que há de mais avançado, e caro, em termos de GPU (Foto: Divulgação/Nvidia)

Apesar da capacidade, elas não são ideais para jogos, por exemplo. Como essas placas não oferecem suporte a algumas bibliotecas de renderização e processamento, que são aplicadas nos jogos, elas sofrem um pouco para atingir o desempenho das versões que são destinadas ao usuário doméstico.

Essas placas, desenvolvidas para usuários comuns, são as nVidia Geforce e as AMD R9. Elas são as mais indicadas para uso doméstico, e estão presentes em preços e faixas de desempenho que abrangem todas as necessidades. Desde uma Geforce Titan, que pode ser encontrada por preços na faixa dos R$ 5 mil, até placas de média performance, como uma Radeon 7880, ou uma Geforce 760, compradas a preços muito mais em conta.

sexta-feira, 7 de março de 2014

DirectX 12 será apresentado no final de março no GDC 2014

A Microsoft anunciou que vai apresentar a nova DirectX 12 ainda este mês durante a Game Developers Conference, em San Francisco, nos Estados Unidos. A plataforma de programação de jogos deve trazer melhorias significativas de desempenho em desktops e ampliar sua atuação em dispositivos móveis.
directx-12DirectX 12 será apresentado no final de março no GDC 2014 (Foto: Divulgação/Microsoft)
No blog oficial da plataforma, uma arte sugere que a Microsoft teve parceiros importantes que apoiaram o projeto do DirectX 12. Lá, podemos encontrar quatro logotipos de grandes fabricantes de hardware: AMD, Intel, Nvidia e Qualcomm. A colaboração da Qualcomm pode indicar que a interface poderá ser lançada também para nova geração do Windows Phone.

 “Por quase 20 anos, o DirectX tem sido a plataforma usada por desenvolvedores para criar os jogos mais rápidos e com visuais mais impressionantes do planeta. No entanto, recebemos pedidos para melhora-la ainda mais. Recebemos pedidos para trazer a interface para uma grande variedade de hardware. Também nos foi pedido que fosse melhoradas as ferramentas para que fosse possível espremer até a última gota de desempenho em PCs, tablets, smartphones e consoles”, disse o gerente de desenvolvimento de gráficos da Microsoft, Anuj Gosalia.
A Microsoft tem ampliado seus esforços para aprimorar a jogabilidade dos games em seus dispositivos com Windows RT e Windows Phone. Como forma de popularizar estes investimentos, a companhia pretende melhorar a experiência dos usuários em jogos de alta qualidade utilizando o novo DirectX 12.

Café, perfume e tinta

Um aviso para os afobados: embora pareça, esta coluna não é sobre café.
Vocês conhecem essas cafeteiras domésticas para café expresso onde o pó vem em uma cápsula plástica individual como a mostrada do lado esquerdo da Figura 1? No Brasil elas ainda não são muito conhecidas. Que eu saiba, há apenas uma ou duas marcas, das quais a mais badalada é a Nespresso devido às frequentes inserções de um comercial na televisão estrelado pelo George Clooney. Mas na Europa e EUA elas são bastante populares.
GPC20140306_1Figura 1: cafeteiras domésticas com cápsulas individuais (Reprodução/Internet)
Será que uma cafeteira destas é muito cara?
Bem, a da figura está anunciada na página da Internet de uma cadeia de supermercados por R$ 399. Não sei se você achou cara ou barata, mas sei que o modelo mostrado do lado direito, que vai ao fogo, está anunciada na mesma página por R$ 258. Comparando os dois modelos, seria de esperar que a diferença entre preços fosse muito maior, não lhe parece?
Então por que o George Clooney insiste em que você compre o modelo da esquerda, da marca Nespresso, por um preço tão acessível?
Bem, para quem ler o artigo da Olivia Solon na Wired (eu não disse que o assunto da coluna não era café?) “Trouble brewing as company adds ‘DRM’ to coffee” a razão fica clara. Diz ela: “As máquinas de fazer café em doses individuais parecem uma alternativa econômica à Starbucks até você se dar conta do estrago que a compra das cápsulas de café faz em sua carteira. Da mesma maneira que as fabricantes de impressoras faturam com os cartuchos de tinta, as de máquinas de café … o fazem com as cápsulas”. Quer dizer: vendem a máquina baratinho e o complemento a um preço escorchante.
E, pelo menos no caso das impressoras, bota escorchante nisso. Por exemplo: um cartucho CC653AB de 4,5 ml está anunciado na Loja HP por R$ 44,90. O que representa um custo de R$ 10/ml (por extenso, para aqueles que ainda não haviam percebido quão fundo a HP mete a mão no seu bolso: dez reais por milésimo de litro – o que representa R$ 10 mil por litro). Pois bem, um frasco de 100 ml de “Eau de Perfum” Chanel Nº 5, famoso porque tudo o que Marilyn Monroe vestia para dormir eram duas gotas dele, está anunciado na loja da Chanel por R$ 456,00, ou seja: R$ 4,56/ml. Menos da metade do que custa a tinta preta HP.
GPC20140306_2Figura 2: cápsulas de café expresso e cartuchos de tinta HP (Foto: Reprodução/Internet)
Pois bem: comparados com os preços da tinta para impressora, os da Nespresso, que há alguns anos vendia suas cápsulas por valores que oscilavam entre R$ 1,90 e R$ 3,00 e, hoje, as vende por R$ 1,50 a unidade, parecem de bazar beneficente.
Mas porque os preços das cápsulas Nespresso caíram?
Ora, por causa da concorrência.
Quem se der ao trabalho de consultar o artigo de Olivia Solon citado mais acima verá que todas as tentativas judiciais de impedir que empresas concorrentes fabriquem cápsulas de mesmo tamanho e formato, compatíveis com as máquinas domésticas tanto da Nestec (que fabrica a Nespresso) quanto de outras empresas (eu disse que por lá elas são populares; de fato, só o mercado de cápsulas de café movimenta US$ 6,6 bilhões anuais) deram com os burros n'água devido a decisões de juízes de bom senso tanto na Europa quanto nos EUA.
Aqui no Brasil não houve litígio judicial. Embora as fabricantes registrassem 1.700 patentes para proteger suas cápsulas contra cópias ilegais, praticamente todas elas expiraram. E estão começando a aparecer os concorrentes. Tanto que você pode encontrar, na seção Paladar do sítio do Estado de São Paulo, um artigo de Lucineia Nunes e Cynthia Almeida Rosa comparando a qualidade e o sabor do café produzido por cinco marcas de cápsulas nacionais, cujos preços variam a partir de R$ 1,40.
E no caso das impressoras, não é possível fabricar cartuchos compatíveis?
Bem, na verdade é. E há quem os faça. Mas o problema está nas impressoras. Porque, incomodada com a concorrência, as fabricantes de impressoras passaram a adotar sistemas de proteção que não somente impedem que cartuchos das concorrentes sejam usados como também que seus próprios cartuchos sejam reutilizados (como por exemplo uma rotina executada pelo processador da impressora que lê e anota em um “chip” de memória interno os níveis de tinta e os números de série dos últimos cartuchos usados e refuga a utilização do mesmo cartucho caso o nível de tinta esteja mais elevado, o que indica que a tinta foi reposta). E, ao que parece, este tipo de proteção é considerado legal, pois tanto quanto eu saiba ainda não foi assunto de litígio judicial.
Já as cafeteiras…
Segundo artigo de Karl Bode no sítio TechDirt, a fabricante de máquinas domésticas (e cápsulas) de café expresso Keurig do Canadá, pretende usar um alvitre, similar ao usado pelas fabricantes de impressoras, que impedirá que as máquinas por ela fabricadas aceitem cápsulas da concorrência mesmo que tenham exatamente o mesmo formato. E a Keurig confirmou esta intenção, embora não tenha revelado a técnica que será usada para garantir a proteção.
Isto motivou imediatamente uma ação judicial movida pela fabricante de cápsulas TreeHouse Foods alegando que “o uso desta tecnologia de proteção não pode ser justificada por qualquer suposto benefício para o consumidor” (veja aqui o texto completo das alegações da TreeHouse).
A nova máquina da Keurig ainda não foi lançada. E a ação judicial ainda vai levar algum tempo para ser julgada.
Há alguns anos havia um ditado popular afirmando que “de cabeça de juiz e barriga de mulher ninguém sabe o que vai sair”. A tecnologia, com o ultrassom, e um recente processo no STF no qual sabia-se perfeitamente e com grande antecedência o que sairia da cabeça de alguns dos juízes cuidadosamente escolhidos para participar do julgamento, mataram o provérbio. Mas, considerando-se que o processo da TreeHouse correrá na Corte do Distrito Sul de Nova York, será preciso esperar que a matéria transite em julgado para conhecer o veredito.
Pois bem: se a o uso de qualquer tipo de proteção para impedir que cápsulas fabricadas por terceiros sejam usadas nas máquinas de café expresso for considerado ilegal, acho bom que as fabricantes de impressora ponham as barbas de molho…