Conceito de X-Rhex visa à criação de robôs mais
ágeis para resgates (Foto: Reprodução)
O pequeno robô de seis “patas” e uma cauda é o resultado de um projeto
que visava à criação de uma doutrina ou técnica simples e de baixo custo
que permitisse a concepção de um robô capaz de corrigir sua posição em
queda livre, sempre caindo em pé. As aplicações do conceito no futuro
podem ser importantes para robôs de resgate, em missões da NASA ou das
forças armadas.ágeis para resgates (Foto: Reprodução)
Para chegar ao X-RHex, o time de engenheiros resolveu colocar uma cauda no equipamento. A inspiração veio da natureza, observando principalmente o comportamento dos gatos e lagartos que, ao cair, conseguem preparar-se para chegar ao solo sempre com as patas para baixo. Instintivamente, os animais usam as caudas para se equilibrarem. E o X-RHex faz o mesmo.
Resolvido o problema de como corrigir o rumo numa queda livre, resta a possibilidade de danos no choque com o solo. Por conta disso, o Tailbot tem suas “patas” adaptadas da ideia de uma mola: ao tocarem o chão, elas flexionam, amortecendo o impacto, o que previne danos físicos ao robô. Entre os possíveis usos do sistema no futuro, destaca-se a possibilidade de criação de robôs de resgate que poderiam transitar com mais segurança em lugares de difícil acesso, como escombros de um desabamento. Além disso, é uma forma de resolver as complexas demandas de pouso das espaçonaves que as agências espaciais enviam a outros corpos celestes.
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